Segundo o aposentado Paulo Farias, o aumento no quilo do pão causou grande descontentamento. “É incrível como as coisas aumentam nesse país. Pão é um produto básico, mínimo na mesa de um pobre. Por isso, o governo deveria trabalhar mais para manter um valor fixo e não ficar repassando valores altos para os comerciantes num efeito dominó”, explica Paulo. A comerciante Sandra Mendonça diz saber das dificuldades e reclamação da população, mas explica que o reajuste é decorrente da alta no preço da farinha de trigo. “A farinha está bem mais cara. Com isso, pagamos muito mais do que o valor anterior e não podemos manter o preço do pão. O reajuste é um reflexo da situação econômica do país”, diz Sandra.
Aumento é gerado pela importação mais cara do trigo argentino
Desde janeiro, a população sergipana paga um preço maior pelo consumo de pão. O reajuste, decorrente do aumento na importação do trigo argentino, atingiu até 20% do valor do produto, gerando desagrado na população sergipana.
De acordo com Antônio Carlos Araújo, presidente do Sindicato dos Panificadores do Estado de Sergipe (Sindipan), a farinha de trigo pode representar até 50% da massa do pão e, com sua importação cada vez mais cara, não há outra forma de repassar o reajuste. Presidente do Sindipan diz que pão sergipano é o mais barato do país
“Antes do governo Collor, o pão era vendido por tabela, tinha um preço fixo. Com a liberação das vendas a quilo, os reajustes ficaram por conta das padarias e o preço do produto sofreu inúmeros reajustes desde então. A população reclama diariamente, mas posso afirmar que, mesmo com o reajuste, Sergipe ainda tem o menor preço do país”, explica Antõnio Carlos.
Por Jéssica Vieira e Carla Sousa
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