Nesse sentido, duas medidas de curtíssimo prazo se impõem de imediato: a elevação da taxa básica de juros para conter a expansão do crédito e do consumo e o aumento do superávit primário visando reduzir os gastos públicos e a demanda agregada. Foi exatamente isto o que o governo fez nesta semana: elevou em 0,5% a básica de juros (Selic), situando-a em 12,25% ao ano e aumentou o superávit de 3,8% para 4,5% do PIB. Tais medidas certamente serão alteradas (para mais) no decorrer dos próximos meses, caso o dragão inflacionário continue a emitir fumaça e fogo pelas ventas. Assim, a economia crescerá menos porque tais medidas, além de inibir o consumo, são também inibidoras dos investimentos na produção. Por Ivan Valença
Tendo já ultrapassado em quase um ponto percentual o centro da meta estabelecida para este ano, a inflação, em rápida evolução, dá nítidos sinais das dificuldades de a economia brasileira crescer com sustentabilidade. Isto significa dizer que o Brasil crescerá menos em 2008 em relação a 2007, já que o controle da inflação deverá se constituir na prioridade da política monetária.
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