Venda de veículos em Sergipe cresce 30,44%

Luís diz que ter um veículo próprio é necessidade do brasileiro
As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos vêm batendo recorde nas vendas de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos do Estado de Sergipe (Dieese). 

Segundo Luís Moura, economista do Dieese, esse levantamento foi feito a partir de dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que mostrou que as vendas totais de veículos em Sergipe tiveram um aumento de 30,44% em junho deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado, somando 2.811 unidades vendidas.

Segmento 2008 2007 Variação %
Junho (A) Maio (B)

Acum. (C)

Junho (D) Acum.(E) A/D A/B C/E
a) Auto 1.057 1.070 6.152 976 5.780 -1,21 8,30 6,44
b) Com. Leve 183 191 1.184 155 877 -4,19 18,06 35,01

a +b

1.240 1.261 7.336 1.131 6.657 -1,67 9,64 10,20
c) caminhões 93 67 464 72 424 38,81 29,17 9,43
d) ônibus 5 29 107 4 43 -82,76 25,00 148,84

c+d

98 96 571 76 467 2,08 28,95 22,27
e) motos 1.473 1.205 7.099 948 5.797 22,24 55,38 22,46
Total 2.811 2.562 15.006 2.155 12.921 9,72 30,44 16,14

Luís aponta alguns motivos essenciais para esse crescimento: a necessidade do brasileiro em ter um veículo próprio seguido da facilidade da compra do automóvel, que vai desde os feirões de venda até a forma de pagamento. Além disso, destaca a possível melhora da qualidade de vida do sergipano. “Se o cidadão está comprando mais, provavelmente sua renda está melhor, senão o mercado não estaria em ascensão”.

Outro dado importante levantando pelo Dieese são as vendas de motocicletas, ocasionadas pelos baixos preços.  “Embora as vendas estejam boas, existem dois problemas que podem fazer com que as vendas caiam, uma é a questão do seguro obrigatório que é muito caro e o segundo são os acidentes de trânsito, podendo inibir o consumidor”, acrescenta.

“Os caminhões também ganham destaque de vendas, que podem significar renovação de frota de um segmento que transporta mercadoria”, destaca o economista.

Contrapartida

Luís afirma que existem algumas medidas do Governo Federal, que podem restringir as vendas, como por exemplo, o aumento da taxa de juros. “Às vezes o consumidor deixa de comprar por conta dessas medidas, fazendo com que ocorra uma certa dificuldade nas vendas. Mas isso ainda não é tendência, é apenas um indicador que não está afetando o mercado sergipano”.

Por Mariana Rocha e Ben-Hur Correia

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