Churrasquinhos de carne estão na mira da alta dos preços

Porduto de maior peso na cesta  
“Aumentou tudo”. Foi dessa maneira que comerciantes do Mercado Central apontou para o feijão, banana, arroz, e em especial a carne bovina. A dona de um bar e restaurante, Rosângela Palmeira diz que essa alta foi realmente registrada. Ela diz que tanto comerciantes do açougue quanto as pessoas que revendem a carne bovina, como os churrasquinhos, por exemplo, estão prejudicados. “Muitos têm que ‘dar um jeito’ para o consumidor não sentir tanto”, diz.

Rosângela fala que está acompanhando os valores e identificou essas alterações. “De três semanas para cá teve uma alta no preço da carne do boi, frango, costela, no mamilo, entre outros. O boi, realmente foi a que mais subiu. Foi cerca de R$ 2 de aumento; a costela, de R$ 5 para R$ 6; o mamilo, de R$ 7 para R$9 e a alcatra, de R$12 para R$14. Resultado: o churrasquinho que era vendido a R$ 6,00 já se vende agora por R$ 8”, explica, acrescentando que “é complicado porque o consumidor, em média, reluta para não pagar mais que R$ 5”.

Comerciantes destacam que a alta é percebida, mas tem que fazer alguma coisa para segurar o cliente senão não vende, é o caso dos comerciantes de carne, José Carlos Teixeira e Ubirajara Costa. “A carne está como dólar. Está oscilando demais. Tem que fechar a exportação para não refletir tanto nos preços de dentro do país. E o pior é que a gente nem pode aumentar porque senão o produto fica estocado”, ressalta José Carlos. Já Ubirajara, também concorda dizendo que a média é de R$ 7 a R$ 8. 

Cesta básica 

Rosângela Palmeira: subiu muito [a carne]
 

O relatório divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) referente ao mês de julho confirma essa alta e registra as variações dos produtos alimentícios. Segundo dados do Dieese, Aracaju registrou uma alta de 40,10% na carne bovina. Ela foi o destaque no preço da cesta que em julho chegou a custar R$ R$ 196,31 (aumento de R$ 2,53 em relação ao mês anterior). Aracaju fica no 3º ranking entre os de maior alta.        

Além da carne bovina, em relação a julho do ano passado, produtos como o feijão teve uma elevação em 114,64%; tomate em 81,56%; o óleo de soja em 51,44%; arroz, 50,70% e a farinha em 47,06%.

Por Karinéia Cruz e Carla Sousa

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