A redução da atividade econômica neste último trimestre do ano em todo mundo, resultado da crise financeira iniciada nos Estados Unidos, aponta para uma recessão em 2009. O que se pergunta é qual será o grau que ela terá.
Alguns analistas já afirmam categoricamente ser esta a pior depressão econômica desde os anos 30 iniciada com o estouro da bolsa de Nova York, que durou 5 anos, tendo o desemprego no mundo capitalista atingido índices alarmantes. A solução encontrada (indicada por Keynes) foi a forte intervenção do Estado na economia através do gasto público com o objetivo de estimular a demanda, gerar empregos e elevar a renda.
Ao contrário daquela, esta crise não é de falta de demanda, mas de excesso, fruto do crédito irresponsável, sem a devida correspondência com os níveis de renda dos mutuários. Logo, não será mais crédito que irá resolvê-la, mas o crescimento da renda real. E isto leva tempo.
Por Ivan Valença
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