Clientes e usuários reclamam dos transtornos decorrentes da greve dos bancários. Filas nas agências de auto-atendimento e a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos estão entre os aspectos mais comentados pelas pessoas. A manifestação entra no seu oitavo dia, ainda sem previsão para o retorno da categoria às atividades. Bancários estão em greve há oito dias
A professora Eleodora Fraga diz que o principal incômodo está no pagamento das contas. “A gente acaba por deixar os pagamentos pendentes”, diz. Ela, que mora em Cedro de São João, a 94 Km da capital, conta que teve que pedir dinheiro emprestado para voltar pra casa. “Às vezes você fica na fila do caixa eletrônico e, quando chega a sua vez, vê que o dinheiro acabou. Isso é desgastante”, revela.
Apesar de ser simpático à causa dos bancários, o advogado João Santana diz que os transtornos são inegáveis, mas que a situação poderia ser pior. “Não deixa de ser incômodo, mas se não fossem esses caixas eletrônicos o impacto seria maior”, diz. “Com certeza há um transtorno, mas sem greve, neste país, não se consegue nada. É o único instrumento que o patrão ouve”, acrescenta.
Eleodora diz que greve causa grandes transtornos
Na área de auto-atendimento, as agência mantém orientadores para aposentados e pensionistas do INSS ou para ceder informações. Esses funcionários, entretanto, são terceirizados.
Assembléia
Ainda não há previsão para o fim da greve. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Bancários, ainda hoje deve ser realizada uma assembléia, após o fim da reunião do Comando Nacional dos Bancários. A partir do resultado desses encontros serão definidos os rumos do movimento.
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