Bancos de Aracaju são vistoriados

Defensor diz que bancos estão discumprindo lei
A Defensoria Pública e Procon realizaram na manhã dessa segunda-feira, 17, uma vistoria em alguns bancos da capital. O objetivo foi conferir se as agências estão cumprindo as determinação previstas em lei.

“Estamos fazendo uma verificação, não só para constatar o cumprimento da Lei dos 15 minutos, bem como as questões de número de cadeiras para portadores de necessidades especiais, dentre outros itens”, explicou o representante do Núcleo de Defesa do Direito do Consumidor da Defensoria Pública, Alfredo Carlos Nikolaus.

Ainda segundo Alfredo, o primeiro banco a ser visitado, no bairro São José, não está cumprindo o que determina a lei. “Constatamos a falta de bebedouro para os clientes, ausência de banheiros, bem como a quantidade de cadeiras fixas para idosos”, relatou.

Gilza conversa com gerente do banco sobre a questão dos 20 minutos
A diretora do serviço de Proteção e Defesa do Consumidor de Sergipe (Procon/SE), Maria Gilza Brito, informou que também foi constatado, nessa primeira vistoria, o descumprimento da lei dos 15 minutos. “Encontramos aqui pessoas que foram atendidas com mais de uma hora de espera, o que foge completamente do que é determinado”, explicou.

Gilza também ressaltou que será encaminhado um relatório para Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para que as medidas sejam tomadas. “Registramos as reclamações feitas aqui no próprio banco pelos clientes durante nossa vistoria e vamos tomar todas as medidas cabíveis”, pontuou.

Cliente

Cliente reclama do atendimento preferêncial
Para o cliente Huberto Nardeli o fato de ter um caixa de atendimento preferencial não soluciona o problema da espera. “Um caixa só não adianta, porque temos diversas pessoas que precisam de atendimento especial e acabamos esperando mais de uma hora”, relatou.

Huberto pontuou que nos bancos privados as filas são menores. “Esse problema acontece em todos os bancos, mais os privados demoram menos que os bancos do Estado” explicou.

Banco

O gerente do primeiro banco vistoriado, Marcos Ribeiro, informou que apenas a assessoria de comunicação do banco poderá se manifestar a respeito. “Não sou autorizado a falar pelo banco. Para mim o que está acontecendo aqui é apenas uma visita e eles serão sempre bem vindos”, desconversou o gerente.

Por Alcione Martins e Carla Sousa

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