Pescadores ainda não receberam Seguro Defeso

Pescadores de camarão ainda não receberam seguro defeso que deveria ter sido pago até o mês passado
Neste ano em Aracaju, o defeso do camarão aconteceu entre 1º de abril e 15 de maio, existem 1700 pescadores aptos a receber o seguro defeso na capital, mas 80% dos pescadores ainda não receberam o benefício que é pago em duas parcelas no valor de um salário mínimo cada. O Ministério da Pesca e Aqüicultura é o responsável pelo registro do pescador, já o Ministério do Trabalho e Emprego fica responsável pelo pagamento aos segurados.

De acordo com a presidente da Colônia dos Pecadores de Aracaju, Edna Maria dos Santos, o seguro sempre foi pago em dia, mas neste ano houve um problema no registro dos pescadores. “Cerca de 80% dos pescadores de Aracaju ainda não receberam este ano o seguro defeso, o Ministério da Pesca alega que eles estão mudando o número do registro profissional, mas isso devia ter sido comunicado antes. A gente já foi no Ministério e eles pediram que entrássemos em contato com Brasília, agora estamos esperando uma decisão do Ministério da Pesca. Quase todos os pescadores estão com o mesmo problema”, apontou.

Jurandir sustenta esposa e três filhos através da pesca
Há 21 anos Jurandir dos Santos Bispo vive da pesca e sustenta três filhos e sua esposa, apesar de apresentar toda a documentação necessária, ele ainda não recebeu o pagamento.  “Eles indeferiram o meu pedido alegando registro na carteira de trabalho, mas a última vez que eu dei baixa na minha carteira foi há 16 anos. Meu documento de pescador profissional está em dia, o documento da colônia também está em dia, não entendo porque meu seguro defeso foi indeferido”, contou.

Segundo a superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Sergipe, Celuta Krauss, o benefício deve ser requerido a partir do 30º dia da data de início do defeso. “O que ocorreu é que houve a suspensão provisória do registro desses pescadores pelo Ministério da Pesca e Aqüicultura. Caso o pescador tenha o pedido do seguro indeferido por algum motivo, ele poderá interpor recurso junto ao Ministério do Trabalho e Emprego através da secretaria até 12 meses após a negativa”, informou.

Por Bruno Antunes

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