“O pessoal da Capitania dos Portos evita que se pesque quando o mar está agitado. Daí o número de mariscos cai muito, deixando a mercadoria muito mais cara. Para a gente não ficar com o prejuízo, temos que aumentar o valor para vendas também”, explica o comerciante de peixes e mariscos, Enaldo Teles. Na banca dele, por exemplo, o preço chega a R$ 17. Capitania dos Portos De acordo com o sargento Clécio, da Capitania dos Portos, afastar banhistas e pescadores quando há o aumento do nível da maré é algo necessário. “Quando recebemos uma previsão de ressaca, geralmente em cima da Ele conta que a ação serve como medida de segurança. “Para isso, estamos sempre fiscalizando os vários pontos do litoral, inclusive para os pescadores”, esclarece o sargento. A Capitania dos Portos ainda espera informações da Diretoria de Navegação, sobre o término da ressaca. Por Victor Hugo e Kátia Susanna
Com a frequente ressaca do mar no litoral sergipano o abastecimento de mariscos para comercialização vem sofrendo prejuízo. Segundo vendedores do mercado de peixes, no Mercado Municipal de Aracaju, os aumentos dos preços são as principais conseqüências da ressaca. Com a ressaca, o quilo do marisco aumenta (Fotos: Portal Infonet)
A comerciante Gleiciane Ribeiro diz que normalmente compra a mercadoria de R$ 2,50 a R$ 3, por quilo. Com o período de ressaca, o quilo do camarão espigão, por exemplo, pode chegar a R$ 5,00. “A gente é obrigado a aumentar o preço. As pessoas chegam aqui e acham que a culpa é nossa. Mas não é. A gente depende do natureza também”, conta. Enaldo diz que o abastecimento da mercadoria fica escasso
hora, imediatamente aconselhamos que as pessoas evitem de ir para o mar”, explica. Gleiciane conta que se sente prejudicada com a ressaca
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