Indústrias sergipanas ampliam utilização da capacidade instalada

Os indicadores da indústria sergipana sofreram queda (Foto: Arquivo Infonet)

No mês de junho, a produção das indústrias sergipanas recuou e o nível de utilização da capacidade ficou abaixo do usual, da mesma maneira que no mês anterior e como em junho do ano passado, chegando a 46 pontos neste mês (valores acima de 50 pontos indicam evolução positiva).

O percentual médio de UCI (Utilização da Capacidade Instalada) chegou a 76% na escala de 0 a 100%, resultado melhor que o do mês passado (73%) e do que o registrado no mesmo mês do ano anterior (70%).

A evolução do número de empregados apresentou queda com resultado abaixo dos 50 pontos, situação também verificada em junho de 2010; no mês anterior este indicador manteve-se sobre a linha divisória, alcançando 50,1 pontos. Os estoques de produtos finais diminuíram ao final de junho, mas ainda ficaram acima do planejado chegando a 53,4 pontos.  Os estoques do mês registraram queda uma vez que o indicador de evolução de estoques ficou acima da linha divisória, chegando a 55,8 pontos.

Analisando os mesmos indicadores da evolução do nível de atividade da indústria de Sergipe com os resultados do Nordeste e do Brasil no mês de junho, observamos que a produção no estado (48,9 pontos) e no país (48,1 pontos) caiu e na região manteve-se estável (50,5 pontos).  O nível de utilização da capacidade instalada ficou abaixo do usual para meses de junho tanto em Sergipe, como no Nordeste e no Brasil. O percentual de utilização da capacidade instalada em Sergipe chegou a 76%, no Nordeste alcançou 71% e no Brasil atingiu 74%.

A evolução do número de empregados se afastou da linha divisória dos 50 pontos em Sergipe enquanto no Nordeste e no Brasil indicaram evolução positiva chegando a 51,5 e 50,2 pontos, respectivamente.

Registrou-se ainda, estoques acima do planejado/desejado tanto em Sergipe quanto no Nordeste e no Brasil. Em relação ao mês anterior, os estoques, na opinião dos empresários, também cresceram.

O indicador de satisfação financeira mais uma vez recuou, passando de 49,7 pontos no primeiro trimestre para 48 pontos no segundo.  O indicador de situação financeira também recuou, passando de 56,2 pontos no primeiro trimestre para 53,7 no segundo. Apesar do recuo, o indicador mantém-se acima da linha divisória, significando que os empresários demonstraram-se satisfeitos com as condições financeiras de suas empresas. O acesso ao crédito, no segundo trimestre foi considerado difícil pelos empresários, uma vez que este indicador além de ter ficado abaixo da linha divisória recuou, passando de 46,8 pontos no primeiro trimestre para 45 pontos no segundo trimestre, e ainda, sendo menor que o registrado no segundo trimestre do ano anterior (47,9 pontos).

Mais uma vez o principal entrave para a indústria, segundo os empresários, foi “a elevada carga tributária”, assinalada por 69% deles. O segundo problema mais citado foi “a competição acirrada de mercado”, com 42,9% das respostas. Outros problemas que apresentaram mais de 20% de frequência de respostas foram: “falta de demanda”, alto custo da matéria-prima” e “taxas de juros elevadas”.

Os problemas atingem as empresas de maneira distinta de acordo com o porte das mesmas. A “competição acirrada de mercado” obteve 60% da freqüência de respostas entre as médias e grandes empresas, enquanto que este mesmo item foi escolhido por 33,3% das pequenas empresas. No trimestre anterior, 20,5% dos entrevistados reclamavam de “falta de trabalhador qualificado”, enquanto que neste segundo trimestre essa alternativa foi opção de 14,3% dos entrevistados.

Na data de realização da pesquisa, os empresários demonstraram que as perspectivas para os próximos seis meses permanecem otimistas, ainda que os indicadores de “demanda por produtos”, “número de empregados” e “compras de matéria-prima” tenham registrado recuo de 2,1 pontos, 1,8 pontos e 1 ponto respectivamente em relação ao mês anterior. É notável o pessimismo dos empresários quanto às exportações de seus produtos; este indicador aparece abaixo da linha divisória desde o mês de maio, atingindo 36 pontos em julho.

Fonte: Asscom FIES

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