O governo decidiu, nesta segunda-feira, 29, reduzir de 25% para 20% o teor de álcool anidro misturado à gasolina vendida nos postos do país. A medida será tomada para tentar evitar a falta de etanol no mercado — o preço do combustível tem aumentado muito nas últimas semanas.
Ou seja, o governo espera que, com mais álcool no mercado — já que o percentual de mistura obrigatório na gasolina irá diminuir–, não haja risco de desabastecimento. Ao mesmo tempo, espera-se redução no preço do litro da gasolina.
Segundo o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), a medida passa a valer a partir do dia 1º de outubro, enquanto for considerada necessária pelo governo para evitar escassez.
"Temos que garantir o abastecimento para esse ano e para o próximo. Sabemos se a safra do próximo ano não será muito melhor que a atual", afirmou o ministro, após reunião com a presidente Dilma Rousseff e com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Mendes Ribeiro (Agricultura) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Lobão afirmou ainda que a Fazenda deve anunciar nos próximos dias medidas de financiamento e desoneração para o setor de etanol.
A medida ocorre apos a ampliação da importação do produtos dos EUA. No No mesmo sentido, em abril o governo já havia decidido alterar o intervalo percentual de álcool anidro que permitido adicionar à gasolina. Por meio de medida provisória, foi estabelecido o piso de 18% e o máximo de 25% de adição, regra que alterou o intervalo de 20% a 25% em vigor até então.
Com isso, se achar necessário, o governo poderá reduzir ainda mais, para até 18%, o percentual de álcool na gasolina.
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