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(Foto: Assessoria de Imprensa) |
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em sua modalidade Compra Direta com doação simultânea, vem atraindo em Sergipe novas adesões por parte de agricultores familiares. Em Estância, a 70 km de Aracaju, 104 produtores rurais do Povoado Mato Grosso têm mantido com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar na ordem de R$ 464 mil, o que permite renda anual de R$ 4.500 para cada um.
Atualmente, os produtos da agricultura familiar para o PNAE são entregues nos municípios de Estância e Itaporanga D’Ajuda em duas etapas distintas. Para cada uma delas, o valor repassado é de R$ 260.000 e R$ 204.000, respectivamente, impulsionando, assim, a produção através de um trabalho de diversificação de culturas, de implantação de Kit’s de irrigação e de acompanhamento mais constante aos produtores através da Chamada Pública do MDA, com foco na produção de alimentos mais saudável, sobretudo na adoção de práticas no cultivo orgânico e agroecológico.
Dos 104 agricultores familiares, 96 são assistidos pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), num trabalho de assistência técnica e extensão rural, bem como na reorganização da Associação de Moradores do Povoado Mato Grosso para garantir o acesso destes agricultores às políticas públicas de comercialização, como o próprio PAA e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
“Esse Programa reúne duas metas importantes no âmbito social e econômico, o primeiro porque distribui alimentos para 2 comunidades carentes beneficiando, assim, aproximadamente 4.000 pessoas carentes e o segundo porque o produtor produz com a certeza de receber preços mais justos injetando recursos nas comunidades rurais, incentivando a produção e a fixação do homem no campo”, disse o gestor do escritório local da Emdagro em Estância, Eduardo Andrade.
Para ele, outro fator importante é que os agricultores, através de sua organização, associação ou cooperativa, conquistem sua independência ao ponto de buscar novos mercados, o que só será possível se eles começarem a enxergar a sua Unidade de Produção Familiar da “porteira pra fora”.
Compra direta
Possibilita a aquisição de alimentos pelo Governo Federal, a preços de referência, de produtores organizados em grupos formais (cooperativas e associações) ou informais, inserindo os agricultores familiares no mercado de forma mais justa, via compra direta de sua produção, a fim de constituir reserva estratégica de alimentos.
Já a doação simultânea, destina-se a promover a articulação entre a produção de agricultores familiares e as demandas locais de suplementação alimentar e nutricional de escolas, creches, abrigos, albergues, asilos, hospitais públicos e outros, e dos programas sociais da localidade, tais como bancos de alimentos, restaurantes populares e cozinhas comunitárias, resultando no desenvolvimento da economia local, no fortalecimento da agricultura familiar e na geração de trabalho e renda no campo.
Fonte: Emdagro
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