Operadora terá que apresentar plano de melhoria para SE

A Anatel pede proposta detalhada de melhorias (Fotos: Portal Infonet)

A operadora de telefonia móvel Claro que terá a venda de chip da empresa suspensa em Sergipe a partir da próxima segunda-feira, dia 23, terá que apresentar um plano de melhorias para que a venda possa ser liberada.

A Anatel pede propostas detalhadas para melhorar os serviços e o atendimento ao cliente para que o consumidor possa acompanhar as melhorias. A agência ainda vai analisar a situação em cada estado antes de liberar a venda de novos chips. A empresa, porém não será multada a não ser que descumpra a determinação de suspender as vendas.

A decisão da Anatel de suspender as vendas de chips foi tomada mediante o número de chamadas interrompidas (que caem no meio), o número de ligações que não são completadas e o mau atendimento por parte das operadoras. Segundo a agência, as reclamações aumentaram 30% nos últimos dezoito meses só nesses três itens.

Gerente da Anatel em Sergipe, Odiley Araujo

De acordo com o gerente da Anatel em Sergipe, Odiley Araujo Borges, a Anatel oferecerá um prazo para que a empresa cumpra a determinação. “Ela [Claro] tem um prazo de 30 dias ou até que seja apresentado um plano de melhoria aprovado pela Anatel. Quem tem Claro e quer continuar numa boa, não vai ter sansão nenhuma para o usuário. Até domingo a linha poderá ser ativada, mas segunda não pode mais, só depois que a claro regularizar a situação”, informa o gerente.

Para o usuário que desejar fazer alguma denúncia ou reclamação quanto a alguma operadora, poderá fazer por diversos meios. “Ele terá vários canais. Pode ser pelo Call Center pelo 1331, pode ser feito no endereço da Anatel em Aracaju, mandar uma carta ou pelo serviço de autoatendimento da Anatel. Quando você fizer a sua reclamação, imediatamente é contatado a sua prestadora que você reclamou. Ela tem cinco dias úteis de responder e a Anatel acompanha esse atendimento. Se a Anatel concluir que houve irregularidade, esse caso juntado aos demais vão para uma ação coletiva e um processo focado naquela irregularidade que nós tomamos conhecimento”, diz Odiley.

Queixas

Inúmeras são as reclamações feitas na Sede Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON em Sergipe). Segundo dados do PROCON, de janeiro a março deste ano, já foram contabilizados mais de oito mil reclamações, sendo as operadoras de telefonia móvel as campeãs em reclamações, seguidas dos fabricantes de telefones celulares e operadoras de cartões de crédito.

Por Aisla Vasconcelos

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