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Pescada Vermelha é preferência entre consumidores (Fotos: Portal Infonet) |
Com o início da Quaresma e dos preparativos para a Semana Santa, comerciantes da capital reforçam os estoques de pescado para o período de maior consumo do produto durante o ano. Segundo os vendedores, os preços deverão subir nos próximos 15 dias que antecedem a Páscoa, e o faturamento chega a aumentar em torno de 30%. Entre as espécies de peixe mais procuradas, as pescadas Vermelha e Amarela e o Robalo são preferência no período.
Segundo Valdicler Ribeiro dos Santos, vendedora em uma barraca no Mercado Albano Franco, as vendas não aumentam apenas nas bancas de peixe. “A procura por camarões e mariscos quase dobra em alguns dias antes da Semana Santa. E o preço começa a aumentar justamente nessa época, em geral R$ 2 ou R$ 3 por quilo”, explica.
Os valores mudam conforme a variedade: o camarão da espécie Pistola, que em geral custa R$ 35, pode chegar a R$ 38 na Semana Santa. O Cinza, que atualmente custa R$ 20, varia entre R$ 23 e R$ 25 no período de maior procura. E o Filézinho, que custa entre R$ 15 e R$ 17 no tempo comum, chega a R$ 20 nos dias que antecedem o dia santo.
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Camarão e frutos do mar também são procurados no período que antecede a Páscoa |
Para a comerciante Maria José Santos, a popular “Sical”, a tradição do consumo de peixe e frutos do mar durante a Semana Santa tem diminuído nos últimos tempos. “Trabalho aqui no Mercado há 12 anos, e as vendas caíram mais de 50% de lá para cá. Antes, todo mundo comia peixe na terça e na sexta-feira, mas hoje em dia pouca gente mantém esse costume. Isso diminui também nosso faturamento”, relata.
No Centro de Aracaju, os preços variam entre R$ 15 e R$ 30. A pescada Vermelha custa em média R$ 17, o Robalo R$ 29, a pescada Amarela entre R$ 29 e R$ 30. A Tainha e a Corvina, peixes mais baratos, também destacam-se entre os mais procurados, custando em média R$ 13.
Defeso
O segundo período de defeso do caranguejo-uçá, que ocorre entre os dias 11 a 16 de fevereiro e 26 de fevereiro a 03 de março, está refletindo no bolso do consumidor. “Quando as mercadorias estão no defeso, prejudica o pessoal que vende, que fica sem estoque e tem que repassar caro para os bares e restaurantes. E isso faz com que o cliente tenha que pagar mais caro. Foi assim durante o defeso do camarão, que terminou mês passado, e continua com o caranguejo, que está chegando a custar R$ 1,00 mais caro que o normal”, diz Sical.
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Valdicler: vendas dobram 15 dias antes da Páscoa |
Nos restaurantes e bares da Orla da Atalaia, a unidade do caranguejo está custando entre R$ 3 e R$ 4. O último período do defeso acontecerá em março, entre 12 e 17 e de 28 a 02 de abril.
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