Empresas de Sergipe já emitem nota fiscal eletrônica

Henrique, no centro, Bruno e Jandison: eficiência e redução de custo (Foto: Portal Infonet)

Sergipe já está incluso no sistema de emissão de documento fiscal eletrônico nas vendas ao consumidor final. Conhecida como NFC-e, a primeira nota fiscal eletrônica destinada ao consumidor final foi emitida na última segunda-feira, 4, por uma empresa do setor de ferragem a partir de um software criado por uma empresa genuinamente sergipana. “Uma tecnologia oxente”, brinca o empresário Antonio Henrique dos Santos, gerente de soluções do projeto piloto que está sendo desenvolvimento nacionalmente do qual estão envolvidos, além da Secretaria de Estado da Fazenda de Sergipe, as mesmas pastas nos Estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Rio Grande do Norte, Receita Federal e empresas voluntárias do comércio varejista nos respectivos Estados.

Em Sergipe, participam do projeto piloto seis empresas do comércio varejista, que já estão aptas para emitir a nota fiscal eletrônica ao consumidor final. Há uma expectativa, conforme explica a assessoria de imprensa da Secretária de Estado da Fazenda (Sefaz), de massificação deste processo. A tendência é que a NFC-e seja obrigatória, mas não há um prazo definido. No entanto, as empresas interessadas poderão fazer a adesão ao sistema voluntariamente, conforme explica a assessoria de imprensa da Sefaz.

Silvana Lisboa: "revolução no controle fiscal do comércio a varejo (Foto: Ascom/Sefaz)

Em Sergipe, participaram da concepção do sistema o engenheiro de software Jandison Almeida da Silva, e o analista de sistema Bruno Vieira e o diretor de soluções Antonio Henrique. Os benefícios são grandes, segundo avalia o empresário Antonio Henrique. Conforme observa, o controle é simples, há uma eliminação de custo considerável para o empresariado e satisfaz os interesses de diferentes gerações. “E o fisco terá o controle efetivo da movimentação”, observa Antonio Henrique.

A NFC-e já tem validade jurídica no Brasil. A superintendente de Gestão Tributária da Sefaz, Silvana Maria Lisboa Lima, destaca a importância do processo. “A visão dos técnicos envolvidos no projeto é de que a NFC-e representa uma revolução no controle fiscal do comércio a varejo, proporcionando uma maior justiça fiscal e grandes avanços em termos de logística, tecnologia e preocupação com o meio ambiente, com a opção de não utilização de papel”, comentou.

Nota por e-mail

Com este novo processo, o cliente tem a opção de receber o cupom fiscal impresso, por e-mail ou por meio de mensagem enviado diretamente ao aparelho de telefone celular. Em todas as opções, o comprovante de compra e venda terá um código de barra específico que será a chave de acesso da nota fiscal eletrônica, controlada pela Secretaria de Estado da Fazenda. “Com este sistema, se cria também o efeito sanfona para o empresário”, considera Antonio Henrique.

O empresário exemplifica os benefícios informando que, com o novo modelo, o empresariado não necessita de solicitar autorização à Sefaz para ampliar a bateria de caixas, um mecanismo comum que sempre ocorre nas vésperas de datas festivas, quando as vendas tendem a aumentar. “E tudo isso é custo”, considera. “Com o novo sistema, este custo será reduzido porque o empresário pode colocar qualquer máquina sem pedir a bênção à Sefaz e a secretaria não perderá o controle”, diz.

Conforme explica Antonio Henrique, observando qualquer problema no sistema a classe empresarial poderá trabalhar offline, sem o risco de perder a venda. “Também são criadas tecnologias que aumentam a velocidade na comunicação e isso melhora a funcionalidade do sistema”, observa, com grande otimismo.

Na ótica do presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Estado de Sergipe (Assespro), Rober Barros, o fato de Sergipe estar inserido neste contexto é uma demonstração da capacidade de inovação e competência das empresas sergipanas no setor de tecnologia da informação. “Parabenizo a todos os envolvidos neste projeto e a Henrique (Antonio), que liderou esta ação da Assespro de Sergipe junto à Sefaz”, considerou o presidente da entidade. “Isto mostra a capacidade de inovação das nossas empresas e o potencial que temos em estar à frente neste mercado competitivo”, complementou.

Por Cássia Santana

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