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| Greve foi deflagrada nesta quinta-feira, 19 (Fotos: arquivo Portal Infonet) |
O índice de adesão dos bancários à greve deflagrada nesta quinta-feira, 19, é considerado positivo pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), José Souza. De acordo com o sindicalista, praticamente todas as agências de Aracaju permaneceram fechadas, com exceção do Banese Central, que funcionou parcialmente. No interior do estado, a adesão também foi considerada expressiva.
“Ainda estamos levantando todos os dados, mas as primeiras informações dão conta de que no interior do estado, 80% das agências do BNB e 70% das agências da Caixa Econômica Federal estão paradas. É um percentual expressivo. A adesão à greve mostra que os bancários não concordam com a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), isso já estava comprovado em assembleia e agora com a paralisação ficou ainda mais”, explica José de Souza.
Os bancários se reúnem novamente em assembleia na segunda-feira, 23, a partir das 18h. Até lá, a categoria irá manter as mesmas medidas no intuito de expandir para todo o Estado o movimento grevista. “Vamos visitar as agências e dialogar com os funcionários para que se convençam da necessidade da greve”, afirma.
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| Presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), José Souza |
Com a greve, apenas os serviços de autoatendimento e cashs eletrônicos estão em funcionamento. Neles, os clientes podem realizar saques, transferências, depósitos, pagamentos, aplicações financeiras e investimentos.
Reivindicações
A categoria reinvindica um reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%. Outro direito cobrado é o PLR de três salários e piso de R$ 2.860,21 – salário mínimo previsto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Vales, condições de trabalho, fim das demissões, combate às terceirizações e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) também integram a pauta da categoria.
Por Verlane Estácio
