![]() |
Em mais uma assembleia, bancários decidiram continuar em greve (Foto: arquivo Portal Infonet) |
Apesar da retomada das negociações, os bancários do Estado de Sergipe decidiram permanecer em greve. Uma assembleia realizada na noite desta segunda-feira, 7, contou com duas votações: uma para avaliar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e outra para analisar um segundo acordo apresentado pelo Banco do Estado de Sergipe (Banese).
De acordo com o José Souza, presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe (Seeb/SE), a proposta da Fenaban foi rejeita por unanimidade pela categoria. O mesmo aconteceu com a proposta presentada pelo Banese. “Seguimos em greve e mobilizados para que as agências continuem fechadas. Ainda esta semana definimos um novo calendário de mobilizações”, afirma.
Negociações
A proposta da Fenaban foi apresentada na última sexta-feira, 4, e eleva de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%), e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta mantém as regras da PLR do ano passado.
Já a 2ª proposta do Banese traz, dentre outros itens, a manutenção das garantias e benefícios já adotados em acordo do ano anterior, relativos à Minuta Específica Banese; Reajuste salarial no mesmo índice a ser definido no acordo nacional da FENABAN/CONTRAF, conforme proposto pela FENABAN em nível nacional; Pagamento de abono de R$ 700; Reajuste de 10,0% na função gratificada dos Coordenadores de Caixa, Retaguarda e Atendimento, acima do reajuste definido no acordo nacional.
Reivindicações
As principais reivindicações dos bancários envolvem os seguintes itens: reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação); PLR: três salários mais R$ 5.553,15; Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação; Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
Por Verlane Estácio com informações do Seeb/SE