Banese: presidente diz que resultados são satisfatórios

Almoço com empresariado: resultados satisfatórios (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A presidente do Banco do Estado de Sergipe (Banese), Vera Lúcia de Oliveira, apresentou as alternativas que o banco oferece à classe empresarial em reunião almoço promovida pela Associação Comercial de Sergipe (Acese). Os investimentos direcionados para melhorar a dimensão do atendimento ao cliente a partir da implantação do sistema de gestão de atendimento foram um dos pontos abordados na palestra da presidente da instituição financeira.

De acordo com a presidente, até o final do ano, o Banese estará com uma nova estrutura de atendimento online, a partir do novo internet banking, que criará maior facilidade para o cliente realizar transações bancárias a partir da rede mundial de computadores. Processo, segundo Vera Lúcia, que proporcionará maior segurança à clientela.

Os empresários também tiveram oportunidade de conhecer as linhas de créditos para capital de giro, com antecipação de recebíveis. A presidente do Banese conversou com jornalistas e observou que o Banese é uma instituição financeira consolidada no país, que oferece taxas competitivas e diferenciadas e observou que os resultados deste ano tendem a ser inferiores devido à elevação das taxas de juros e a queda de receita que Estados e Municípios brasileiros enfrentam com a redução das alíquotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassados pelo Governo Federal.

Alexandre Porto e Vera Lúcia: entendimentos institucionais

Apesar disso, há otimismo no desempenho. “Estamos com um resultado um pouco menos do que o ano passado, mas com resultado positivo”, considerou. “O mercado todo está passando por transformações. A queda na arrecadação do Estado e dos municípios com a redução do FPE e do FPM reflete no desempenho do banco. Se o FPE cai e se os municípios reclamam, há reflexo na economia e o banco, por participar da economia local, sofre com esta queda de recursos”, explicou.

Para a presidente do banco, a elevação das taxas de juros também trazem reflexos negativo por “diminuir o poder de emprestar e criar possibilidade de aumentar a inadimplência”. Vera Lúcia adverte que o mercado está passando por ajuste, mas os resultados, apesar de inferiores se comparados com os registrados no ano passado, são consistentes  e satisfatórios.

Reconquista

Vera Lúcia apresenta dos dados aos empresários

Vera Lúcia reconhece que haverá impactos na instituição o leilão da folha de pagamento a ser realizado pela Prefeitura de Aracaju, mas apenas no primeiro momento. O Banese já montou estratégia para reconquistar os servidores. “São 12,5 mil servidores e o impacto maior está relacionado aos empréstimos. Estes clientes de imediato eu vou perder porque não tenho como fazer negócio, mas com a reconquista devo fazer negócios”, diz. “Acredito que muitos voltarão para o Banese até porque nós temos a maior rede de pontos de atendimento, com mais de 400 caixas eletrônicos, que são os terminais de autoatendimento, 61 agências, onze postos e 280 correspondentes no Estado. Devo ter um impacto no primeiro momento, mas vamos equilibrar com o processo de reconquista”, observa.

Ela revela que o Banese apresenta um bom desempenho no mercado. “Temos duas empresas que fazem avaliação de rede”, observa. Nesta avaliação, segundo Vera Lúcia, o Banese apresenta classificação de destaque, com nota A menos. E o que quer dizer esta classificação? “Que quer dizer que o banco tem sólida estrutura financeira, tem centralização das contas do Estado e ter a conta única do Estado é muito forte para o Banese porque o fato de movimentar todos os recursos financeiros do Estado dá um diferencial  com relação às outras instituições financeiras”, explica.

Satisfação

Vera Lúcia: resultados satisfatórios e consistentes

De acordo com os dados revelados pela presidente, o Banese é detentor de uma ativo financeiro avaliado em R$ 3,5 bilhões, patrimônio em torno de R$ 230 milhões, responsável pela geração de mais de 2 mil empregos diretos e indiretos e uma carteira de crédito de cerca de R$ 1 bilhão, disponibilizada para empréstimo pessoal, casa própria e segmento empresarial.

Neste ano, o banco fez investimentos na ordem de R$ 6 milhões com ações voltadas para valorização da cultura, esporte, educação e preservação do patrimônio histórico de Sergipe.  Os dados, na ótica da classe empresarial, são satisfatórios. “O Banese é uma empresa local que contribui com o desenvolvimento do Estado, que gera emprego, que devolve ao Estado de Sergipe aquilo que se tem de resultados e de lucros e nada mais justo do que a gente apoiar e incentivar para que todos possam movimentar com o Banco do Estado de Sergipe”, avalia o presidente da Associação Comercial de Sergipe (Acese), Alexandre Porto. “Por outro lado, é importante que o banco se prepare cada vez mais tecnologicamente, tenha competitividade nas taxas de juros, na forma de atendimento, na venda dos seus produtos”.

Por Cássia Santana

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