“Reajuste do mínimo vai alavancar economia”, diz Dieese

Mínimo terá reajuste em 2014 (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Embora reconheça que o reajuste do salário mínimo não seja o ideal para que o brasileiro viva de forma decente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômico em Sergipe (Dieese) entende que o reajuste de 6,6% do mínimo causará impacto no comércio. Para o assalariado o reajuste garantirá um pouco mais de comida na mesa. Em Sergipe, 450 mil pessoas que recebem até um salário mínimo.

O salário mínimo previsto para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro do ano que vem é de R$ 724, aumento de 6,6% em relação ao mínimo atual.

Uma avaliação sobre esse reajuste será feito pelo Diesse, assim que o novo valor do mínimo for divulgado oficialmente.  Moura avalia que o aumento pode não representar para quem não ganha salário, mas para quem ganha, será um pequeno alívio. O Dieese calcula que o salário mínimo constitucional para atender o artigo 7 da Constituição Brasileira, que avalia que o valor de R$ 2,200 seria o ideal para que o brasileiro tenha uma vida decente.

“Está longe do ideal, mas fará diferença para quem recebe o salário mínimo. Em Sergipe nós estimamos que 450 mil pessoas recebem até um salário mínimo. Isso terá impacto no comércio de muitos municípios de Sergipe”, avalia Moura.

Cesta básica

No último dia 5 de dezembro divulgou boletim informando que em novembro, 15 das 18 capitais do Brasil em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica – tiveram aumento no preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais. As maiores elevações ocorreram em Fortaleza (3,47%), Florianópolis e Belo Horizonte (ambas com alta de 2,67%), e Vitória (2,43%). Houve redução no valor da cesta em Goiânia (3,06%), Aracaju (1,73%) e em Recife (0,69%).

Por Eliene Andrade