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Emsurb vai regularizar camelôs (Foto: Portal Infonet) |
Ambulantes que atuam no Centro de Aracaju estão temerosos com a possível saída dos chamados “camelôs” das ruas do calçadão. Embora a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) negue a informação de retirada dos trabalhadores, uma regularização está sendo discutida com a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese).
Sem saber das possíveis mudanças, o proprietário de uma banca de doces, Eribaldo Silva, disse que comercializa no local há 35 anos. “Não estou sabendo dessa possibilidade, mas se isso acontecer, não vou poder fazer nada. A renda que faço aqui é para pagar as contas”, diz.
Já Anderson Santos apoia a regularização dos ambulantes do centro. “O comércio formal não vive sem o informal, portanto a organização das bancas pode sim melhorar as condições para os vendedores”, acredita.
Edmilson Cardoso também apoia a mudança, mas ressalta que a regularização do comércio informal no centro, deve ser feita de forma que não prejudique os comerciantes. “Já estamos sabendo disso. Alguns funcionários da Prefeitura conversaram com a gente. Vamos ver o que acontece”, espera.
Emsurb
Em nota, a Emsurb esclarece que o objetivo é “regulamentar da melhor forma o comércio ambulante do Centro da cidade e buscar meios de atender aos interesses tanto dos ambulantes quanto dos lojistas”.
A nota esclarece também, que a organização do comércio ambulante no Centro, principalmente em calçadas e vagas de estacionamento utilizadas pelos comerciantes informais, foi feita pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese).
“As reivindicações foram elencadas e o acordo firmado na reunião estabeleceu um prazo de 15 dias para que a presidência da Emsurb apresente um cronograma de ações a serem desenvolvidas. Para definir o ordenamento dos comerciantes informais na região, a equipe técnica da Emsurb está levando em consideração a localização ocupada pelos ambulantes atualmente e a acessibilidade de pedestres e veículos”, diz a nota divulgada na página da Prefeitura.
Por Eliene Andrade