Audiência tenta solucionar falta de água no Moema Meire

Audiência foi realizada na manhã desta quarta-feira, 9 (Foto: Portal Infonet)

Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 9, na Promotoria dos Direitos do Consumidor do Ministério Público Estadual (MPE/SE), audiência com a finalidade de discutir problemas no abastecimento de água nos loteamentos que formam o Complexo Moema Meire, em Aracaju. Na ocasião, a promotora Euza Missano deu prazo de 60 dias para que a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), faça um levantamento junto aos moradores visando identificar as casas que possuem ligações clandestinas.

Participaram da audiência, apenas os representantes da Deso, pois o Ministério Público esteve duas vezes no local e não conseguiu localizar os moradores que fizeram a denúncia junto ao órgão, dando conta de que “a água chega na madrugada e com pouca pressão, chegando a danificar os chamados tanquinhos [máquinas de lavar portáteis]”.

De acordo com o técnico em tratamento de água da Deso, Carlos Augusto Pereira dos Santos, “o Moema Meire localizado no bairro Santos Dumont, é um complexo de loteamentos muito emblemático, com uma faixa de terra muito grande e possui muitos ‘gatos’ [ligações clandestinas] nas residências, ou seja, para três ligações de água oficiais, são dez clandestinas e ainda, muitas casas têm água normal e água no gato. Precisamos fazer um levantamento para identificar os problemas”, ressalta acrescentando que outro agravante na regularização dos é a altitude da região, o que dificulta a subida da água para as caixas.

Ele acrescentou existir também a dificuldade para as equipes da Deso encontrarem os moradores. “Temos dificuldades para encontrar as pessoas em casa, pois muitas residências são dormitórios, ou seja, os moradores saem logo cedo e chegam só para dormir”, completa.

A advogada da Deso, Mauricéia da Silva Monteiro destacou a importância de colocar hidrômetros e após o levantamento, beneficiar os moradores com a Tarifa Social. “É importante que o levantamento seja feito em conjunto com o setor do Serviço Social para que possamos identificar os moradores visando a garantia da Tarifa Social para que a situação seja regularizada”, diz.

MPE

A promotora Euza Missano lamentou a ausência dos representantes dos moradores do Moema Mary, devido a não localização. “O pedido da audiência foi feito por moradores que trouxeram um abaixo-assassinado visando a resolução dos problemas no abastecimento de água, mas eles não foram localizados para que fosse feita a notificação da audiência e se tiverem algumas informações, podem nos procurar aqui na Promotoria de Defesa dos Direitos dos Consumidores”, afirma.

“Demos um prazo de 60 dias solicitados pelos representantes da Deso, para que seja feito levantamento completo dos loteamentos do Moema Meire, identificando as ligações clandestinas e aquelas unidades onde inexiste reservatório, anexando relatório técnico correspondente. Em igual prazo serão realizadas manobras para diminuir o impacto da interrupção do abastecimento”, explica.

Por Aldaci de Souza

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