Agricultura familiar recebe mais de R$ 76 milhões

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

Responsáveis pela produção dos principais alimentos consumidos pela população, os agricultores familiares de Sergipe foram contemplados com financiamentos da ordem de mais de R$ 76 milhões até o fim de agosto. O balanço é divulgado pelo Banco do Nordeste, maior operador do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) na região.

A maior parte dos recursos (57%) foi destinada ao Semiárido sergipano, para investimentos na aquisição de máquinas, equipamentos, infraestrutura de produção e serviços, além de custeio agropecuário. Ao todo, mais de 13 mil famílias foram beneficiadas com crédito e orientação para aplicação dos financiamentos nos primeiros oito meses do ano.

"A agricultura familiar tem um papel fundamental para a economia, especialmente na região Nordeste. É o eixo de desenvolvimento sustentável de qualquer estado e funciona como uma cadeia holística. O que cada família investe e recebe de volta movimenta o comércio, o setor de serviços, a assistência técnica. Todos os setores são beneficiados, à medida que o agricultor familiar se desenvolve e produz mais alimentos", diz o gerente estadual do Pronaf do Banco do Nordeste, Volnandy Brito.

Do volume total de R$ 76 milhões aplicados, R$ 25 milhões compreendem a área de atuação do Pronaf Grupos A e A/C (que atendem a assentados da reforma agrária) e do Pronaf Renda Variável (que atende a produtores rurais com propostas de financiamento acima de R$ 15 mil). O valor restante (R$ 51 milhões) foi destinado a operações do Agroamigo, o maior programa de microcrédito orientado rural da América Latina.

Acesso ao Pronaf

Para que um agricultor familiar possa dispor de financiamento rural, precisa possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que é emitida pelo Órgão Oficial de Assistência Técnica do Estado ou pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais nos Municípios, bem como, no caso do Pronaf Grupo A, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou pelas Unidades Técnicas Estaduais – UTEs.

Os negócios são realizados em parceria com instituições públicas e privadas, que são responsáveis pela elaboração dos projetos, acompanhamento e orientação empresarial e técnica aos produtores rurais. Desde a criação do programa em 1995, o Banco do Nordeste financiou R$ 18,8 bilhões por meio de 6,2 milhões de contratos, em toda a região Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Com informações da Assessoria de Comunicação

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