Fogos: vendas tendem a intensificar depois do Natal

Barracas intensificam vendas após período natalino (Fotos: Portal Infonet)

Os tradicionais fogos de artifício, que trazem efeitos de cores e estrondos típicos da chegada de um novo ano, representam também expectativa de vendas para comerciantes. Segundo o microempresário Lucival Soares, muitos consumidores preferem não guardar tais produtos em suas residências por um período mais longo, por isso efetivam vendas nas proximidades do último dia do ano.

Há sete anos mantendo uma barraca de fogos no bairro Coroa do Meio, em Aracaju, Soares prevê retração nas vendas neste ano. “A decisão do Governo do Estado em parcelar o 13º salário e a própria recessão econômica no país contribuíram para que, nós, comerciantes esperássemos pela retração, mas ainda assim pretendemos superar as vendas do ano passado, considerando que o maior público consumidor não está nos hotéis”, declarou o proprietário da barraca.

Lucival Soares comercializa fogos há sete anos no bairro Coroa do Meio

Entre os fogos mais procurados, segundo Lucival, estão as girândulas, que causam baladas de cores e estrondo e custam, em média, R$60. Quem preferir um kit completo de fogos contendo girândulas e balada de cores mais potentes pode adquirir o produto por R$250.

“Essa é média de preços dos fogos este ano, aqui na Coroa do Meio, que por sinal não sofreu acréscimo comparado ao Revéillon 2015. Obrigatoriamente, as embalagens precisam ter o selo do Inmetro e os consumidores precisam seguir as orientações para uso contidas nos rótulos e transmitidas pelos próprios vendedores, para que não haja acidentes”, salientou o vendedor.

Bombeiros

Segundo a major do Corpo de Bombeiros, Maria Souza, os vendedores precisam estar atentos a alguns critérios, como a capacidade ideal para armazenamento de fogos nos espaços de vendas, presença e uso correto de extintores, além de venda restrita para adultos.

Kit mais completo de fogos de artifício custa R$ 250

“Já para o consumidor, a depender do material, é preciso usar luvas para manusear os fogos, observar atentamente as orientações descritas nos rótulos e não soltar fogos próximo a hospitais ou crianças. O aconselhável é soltar em locais abertos, longe de fiações”, orientou a major, que antecipa, conforme estatísticas do órgão, o baixo registro de ocorrências no período, estando as mesmas mais destinadas para as equipes de saúde.

Por Nubia Santana

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