Transporte: reajuste de tarifa só no segundo semestre

Prefeito não define reajuste (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A tarifa dos transportes públicos, que operam na região metropolitana, deve ser mantida neste primeiro semestre. Pelo menos esta é a garantia do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), feita na manhã desta quinta-feira, 2, durante o lançamento da terceira edição do Programa Agora Aracaju vai ficar limpa. Na ótica do prefeito, o reajuste de 14,81% aplicado à tarifa no ano passado [que entrou em vigor em dezembro de 2015] superou a inflação do período, garantindo, na ótica do gestor, o equilíbrio financeiro do setor nestes próximos meses.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) já dispõe dos dados da planilha de custo enviada pela classe empresarial em dezembro do ano passado. Segundo a assessoria de imprensa da SMTT, a equipe técnica da prefeitura está analisando os dados e ainda não concluiu o estudo que indicará o índice de reajuste que será aplicado à tarifa neste ano.

A assessoria garante que a equipe da SMTT está tendo o cuidado de definir um percentual justo, para assegurar o equilíbrio do sistema e também não prejudicar a população usuária, que já está afetada pela crise econômica.

Defasagem

A classe empresarial garante que o setor enfrenta um desequilíbrio, mesmo com os dois últimos reajustes aplicados à tarifa nos dois últimos anos: 14,89%, que entrou em vigor em dezembro de 2014, e de 14,81, que vigora desde dezembro de 2015, segundo dados do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp).

Conforme o sindicato, as empresas acumulam uma defasagem considerável nos últimos cinco anos, considerando, segundo a ótica do Setransp, o congelamento da tarifa no ano de 2012. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato patronal, o combustível acumulou reajuste de 53,08% e os salários dos trabalhadores aumentaram no patamar de 53,84% no período. Enquanto a tarifa, pelos cálculos do sindicato, apresentou reajuste de 37,78%, segundo os dados do Setransp.

A assessoria informou que o número de usuário caiu no patamar de 14% e que há uma defasagem de pelo menos 15% no valor da tarifa. Mesmo apresentando estes dados, conforme assegurou a assessoria de imprensa, a classe patronal não opina quanto ao índice de reajuste que deve ser aplicado à tarifa e que aguarda uma reunião com a SMTT para debater a planilha de custos apresentada àquele órgão desde dezembro do ano passado.

Por Cássia Santana

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