Caixa explica novas regras da Minha Casa Minha Vida

Rubens Fülber: maior flexibilidade (Foto: Portal Infonet)

A Caixa Econômica Federal espera realizar operações em torno de R$ 500 milhões em financiamento de imóveis dentro do Projeto Minha Casa Minha Vida em Sergipe. De acordo com avaliação do gerente regional de construção civil da Superintendência Regional da Caixa em Sergipe, Rubens Fülber, este montante disponível para o programa do Ministério das Cidades seria suficiente para financiar algo em torno de 7 mil unidades no Estado.

Na ótica do gerente regional, as mudanças anunciadas pelo Governo Federal para o Programa Minha Casa Minha Vida proporcionaram maior flexibilidade nas regras, permitindo que pessoas com renda um pouco maior que as estabelecidas anteriormente pudessem ser beneficiadas pelo financiamento do programa. Foi incluída, conforme observou, uma renda intermediária ao ser criada a faixa 1,5, com renda familiar superior a R$ 1,8 mil até o limite de R$ 2,6 mil, cujas taxas de juros variam de acordo com o valor e a origem do imóvel escolhido pelo cliente.

Os limites dos valores dos imóveis também foram alterados. Conforme explicações do gerente regional, em Sergipe [que está enquadrado nos limites definidos para a Região Nordeste], os valores variam entre R$ 106 mil [antes estabelecidos em R$ 100 mil], nas localidades com população igual ou maior que 100 mil habitantes, e de R$ 122 mil, nos municípios com população superior a 250 mil habitantes, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para faixa de renda limitada entre R$ 465,00 a R$ 2,6 mil, para imóveis construídos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, as taxas de juros são fixadas em 5% anuais, fora destes padrões, com imóveis disponíveis no mercado, a taxa sai deste patamar e sobe para 5,5% anuais, conforme explicações do gerente regional.

Caixa prevê operações de cerca de R$ 500 milhões para Minha Casa Minha Vida (Foto: Arquivo Prefeitura de Lagarto)

Para beneficiários inclusos na faixa de renda 2, como limite entre R$ 2,6 mil a R$ 3 mil, a taxa de juros é fixada em 6% anuais; de 7% anuais para limite de renda entre R$ 3 mil a R$ 3,6 mil, e de 8,16% para o limite de renda entre R$ 4 mil a R$ 6,5 mil.

Mudança nos valores

As novas regras também afetam os valores dos imóveis. Para capitais classificadas como metrópoles pelo IBGE, o limite de valor dos móveis, que antes era de R$ 120 mil subiu para R$ 128 mil. Para as demais capitais e cidades com população a partir de 250 mil habitantes, classificadas pelo IBGE como capital regional, e municípios com população maior que 100 mil habitantes, o limite que era de R$ 115 mil passou para R$ 122 mil. Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, conforme o gerente regional, estão inclusas neste último limite.

Já nos municípios com população superior a R$ 100 mil habitantes integrantes das regiões metropolitanas, o limite de valor saiu do patamar de R$ 100 mil para R$ 106 mil. Nos municípios com população inferior a 100 mil habitantes, o limite de valores dos imóveis varia: R$ 90 mil nos municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes e de R$ 74 mil para aqueles com população entre 25 mil e 50 mil habitantes.

Os interessados devem procurar informações nas agências da Caixa Econômica Federal ou nas prefeituras, que possuam programas de habitação em andamento.

Histórico

O Programa Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009 para atender a população de baixa renda que não tinha acesso aos créditos imobiliários. Em Sergipe, segundo o gerente regional, 60 mil unidades já foram contratadas por meio deste programa.

Por Cássia Santana 

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