Professores de Itabaiana entram em greve

Os professores da rede municipal de Itabaiana entraram em greve por tempo indeterminado nessa terça-feira, 13. Eles alegam que a prefeitura não enviou à Câmara de Vereadores projetos que modificam o Estatuto do Magistério e o regime de contrato de mais de 50 pessoas.

 

Os docentes reivindicam ainda o aumento da regência de classe de 30% para 50%, a mudança do triênio de 3% para 5% e reajuste salarial de 14,78%. Segundo a coordenação da sub-sede Agreste do Sintese, localizada em Itabaiana, o Estatuto do Magistério e mudança de regime já tinham sido negociados, mas como a prefeitura não apresentou proposta de triênio nem de regência de classe a categoria, em assembléia não aceitou.

 

Para a secretária de educação do município, Maria do Carmo Mendonça Andrade, não há motivos para a greve. “O Estatuto, que é de 1983, já está em análise pela assessoria jurídica. Os professores têm conhecimento disso, mas o setor jurídico não está só com isso”, afirmou.

 

Quanto à mudança do regime dos 53 professores, ela afirma que já está praticamente concluído. Já o aumento da regência e do triênio, a secretária diz ser impossível, porque extrapolaria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Em 2005, quando assumimos, demos 15% de aumento. Os 5% de agora é o justo e o possível”, disse a secretária.

 

Outras paralisações

 

Além de Itabaiana estão em greve os municípios de Pacatuba, Canindé do São Francisco, Poço Redondo. Em Laranjeiras serão dois dias de paralisação de advertência, na próxima terça, 20, e quarta-feira, 21.

 

Em Pacatuba nesta quarta, 14, os professores têm audiência com o prefeito Luiz Carlos Santos e sem seguida assembléia para definir os rumos do movimento. Os professores reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 39,32%, melhoria na estrutura física das escolas. Eles reivindicam ainda: gratificações por titulação e difícil acesso, progressão horizontal e recebimento do terço ferial.

 

A partir da quinta, dia 15, São Francisco entra no grupo dos municípios em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam índice salarial de 25,61%, definição de calendário de pagamento dentro do mês trabalhado, restituição do imposto sindical, aumento da regência de classe de 30% para 50%, pagamento de 1/6 ferial, reforma, ampliação e manutenção das escolas, material didático, transparência na aplicação dos recursos da educação.

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