“Marcha da indignação” mobiliza cerca de sete mil professores

Progressão Vertical é uma das lutas dos professores
Luta por melhores condições de trabalho e melhorias salariais. Esse é um dos principais motivos que levaram cerca de 7 mil professores das redes Estadual e Municipais, segundo a direção do Sintese, para as ruas da capital sergipana na tarde desta terça-feira, 17 para a “Marcha da Indignação”.  

O objetivo, segundo o presidente do Sintese, Joel Almeida, é chamar a atenção do governador Marcelo Déda para rever a questão da progressão vertical da categoria. “O Governo enviou projeto para autorizar a progressão vertical automática e neste momento o órgão que defende o Estado tem posicionamento contrário”, diz o professor. 

Joel Almeida, presidente do Sintese 
Caso a progressão funcional vertical não venha a favorecer o professorado a categoria pretende paralisar as atividades resultando em greve por tempo indeterminado. “Existe sim, a possibilidade de milhares de alunos ficarem sem aula por causa de um posicionamento equivocado da Procuradoria Geral do Estado em manter o entendimento de que a lei da progressão vertical automática é inconstitucional. Essa posição vai trazer perdas não só para os professores, que vão perder até 80% dos salários, mas também aos alunos que sem a titulação adequada, de acordo com a legislação, não poderão lecionar nas turmas de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental”, explica Joel.  

Animação e protesto

Professores e manifestantes se mobilizam em frente ao colégio João  Alves Filho  

Faixas, bandas de forró e casamenteiras fizeram parte do cortejo em direção ao Palácio dos Despachos na tentativa de um diálogo com o secretário de Estado da Educação, José Fernandes Lima, ou até com o próprio governador. A professora aposentada Ilma Vasconcelos diz que a manifestação serviu para “ver se caso com um desembargador para ver se consigo a progressão vertical”, diz rindo.

Já o professor José Alberto dos Santos, que leciona em São Francisco, município de Propriá, diz que “essa mobilização é uma forma do professor ir atrás de seus direitos. A idéia é que saiamos vitoriosos e resolvermos esse problema porque estamos sendo prejudicados”, destaca.

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