Estudantes do ensino médio do Colégio Estadual General Calazans, do município de Nossa Senhora das Dores, desenvolveram em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB) um protótipo de foguete usando apenas material reciclado. O projeto foi monitorado pelo professor da AEB Nilson Santos. Hermes F2E autografado por Marcos Pontes
O primeiro protótipo de foguete desenvolvido pelo grupo foi o ‘Pegasus 5’em 2005, em comemoração à viagem espacial do brasileiro Marcos Pontes. Mas o novo modelo do projétil, o ‘Hermes F2E’, traz um diferencial de permitir o pouso tranqüilo das partes do foguete.
Além do foguete, foi desenvolvido pelos alunos, em conjunto com o professor, um veículo de transporte para o protótipo e uma plataforma de lançamento, tudo feito co materiais simples como papelão e caixas de fósforos. O combustível o projétil, que pode chegar à altura máxima de 50m, é composto de água e ar comprimido.
Ao chegar ao ponto máximo de sua propulsão, a cúpula do foguete se abre e libera a cápsula com uma carga útil, material transportado que é recuperado posteriormente, de até 200g. Essa carga desce suavemente até o solo amparada por um pára-quedas.
Esse projeto foi apresentado ao público no IV Simpósio de Geoprocessamento Remoto (IV GeoNordeste) que está sendo realizado até amanhã, 15, no Hotel Parque dos Coqueiros em Aracaju. Nesta edição, o evento abordará o tema Geoprocessamento e Meio Ambiente.
AEB Escola AEB Escola: interação com os estudantes
A confecção do foguete faz parte do programa AEB Escola, que tem como objetivo divulgar o Programa Espacial Brasileiro e incentivar o interesse dos estudantes acerca do tema. O professor Nilson ressalta a importância do programa por possibilitar o desenvolvimento de conceitos teóricos na prática como forma de cativar os alunos.
Denise Dairel, técnica da Agência Espacial Brasileira, informa que o projeto foi criado em 2003 e que também abrange professores dos ensinos fundamental e médio de Geografia, Física e Ciências. Para esses é oferecido o curso de Aeronáutica e Ciências do Espaço, para possibilitar que eles tratem do assunto em sala de aula com maior embasamento. “Essa é uma iniciativa de maior abrangência. A gente alcança os alunos através dos professores”, define.
Por Zeca Oliveira e Carla Sousa
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