Juizado da Infância e Juventude, Ministério Público Estadual, Secretaria de Estado da Educação e diretores de escolas públicas e privadas se reúnem. Na pauta de discussão, a inserção no conteúdo abordado nas salas de aula de temas do dia-a-dia, como a valorização da cultura negra e o respeito ao idoso, além da promoção de iniciativas pelo combate ao uso de drogas nas instituições de ensino do Estado de Sergipe. Juiz, promotores e educadores reunidos pela divulgação da cidadania nas escolas
A reunião, que aconteceu no Palácio de Justiça do Estado na manhã desta segunda-feira, 25, foi presidida pelo juiz da Infância e Juventude, José Antônio de Morais Magalhães. Em sua fala na abertura do evento, o magistrado destacou a importância de iniciativas para promover “uma parceria ampla entre vários órgãos para melhor atuar na defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
O promotor Luiz Fausto Valois pontuou sobre a importância da participação da família no acompanhamento da formação do jovem. “O dever da família não é só matricular e pronto. Tem que saber se o aluno está freqüentando realmente as aulas”, avalia. Ele ainda aponta que “é muito mais difícil ajudar o jovem com problemas com drogas, do que prevenir que isso aconteça com o acompanhamento no dia-a-dia”.
Ficai Promotor Valois: a família deve participar acompanhando o estudante
O promotor Valois falou sobre o projeto da Ficha de Acompanhamento do Aluno Infrequente (Ficai), que tem como objetivo promover ações interligadas entre escola, Conselho Tutelar Ministério Público e família para tentar resolver o problema das faltas constantes. Ele explica que, ao serem detectadas cinco faltas consecutivas do aluno, a diretoria da escola é acionada para tentar resolver a questão. Caso a iniciativa não dê resultado, o Conselho Tutelar é que entra em cena, e persistindo o problema, o Ministério Público deverá tomar providências.
Cultura Afro
Outro tema abordado na reunião foi o incentivo à inclusão da temática da cultura negra nos ensinos fundamental e médio, o Governo Federal sancionou em 2003 a lei 10.639, que visa à obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiro. De acordo com o secretário de Estado da Educação, José Fernandes de Lima, os professores da rede pública já estão sendo capacitados para abordar o tema nas salas de aula.
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