Os estudantes reunidos no 12º Encontro de Casas de Estudantes Norte e Nordeste, que acontece na Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira, 12, deixando o trânsito complicado nas avenidas Ivo do Prado, Barão de Maruim e rua Itabaiana. Eles reivindicam melhores condições para os universitários que recebem bolsa-moradia da UFS. Rua Itabaiana ficou congestionada por conta da manifestação
De acordo com Renata Ferreira, estudante que recebe bolsa, atualmente a universidade repassa apenas a verba para o aluguel de um imóvel. As refeições devem ser feitas no Restaurante Universitário, que não serve café da manhã, nem funciona aos fins de semana. “Para participar do programa de moradia, nós não podemos ter renda, mas é o estudante que tem que assinar o contrato de aluguel e se responsabilizar por encontrar um fiador”, explica.
Além disso, os estudantes reclamam que os imóveis alugados normalmente ficam na zona sul de Aracaju, longe da UFS, e eles mesmos precisam arcar com o transporte. As regras do programa prevêem ainda que a universidade depositará a bolsa de acordo com a disponibilidade de verba. Porém, caso o aluguel nãos seja pago, como o contrato é no nome do estudante, ele quem será penalizado. Funcionários do Tribunal de Justiça foram até às janelas observar manifestação
“Esse dinheiro deveria ser investido na própria universidade”, afirma Renata. Os estudantes reivindicam que a UFS construa uma moradia própria dentro do campus. Ainda hoje os alunos de todo o nordeste reunidos no encontro irão entregar uma carta reivindicatória à UFS.
A coordenadora de Assistência e Integração dos Estudantes da UFS, Neilza Barreto, rebate a crítica sobre a forma como o contrato é realizado. “Nenhum estudante nunca foi penalizado por conta de atraso de bolsa”, afirma. Segundo ela, a universidade sempre mantém saldo na conta coletiva para pagamento da moradia. O dinheiro pode ser utilizado no pagamento do aluguel, contas de água, energia, gás, condomínio e compra de material de limpeza.
Já sobre a possibilidade de construção de uma moradia própria ela esclarece que não está previsto no Plano de Expansão da universidade que já vem sendo posto em prática.
Por Gabriela Amorim
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