De acordo com a presidente do Sindipema (Sindicato dos profissionais em Educação do Municipio de Aracaju), Maria Elba, a intenção de paralisação existe e os professores não abrem mão, mas ainda não é uma verdade. “Decidimos aguardar até a próxima quinta-feira, dia 22, quando está marcada para as 17h reunião com o prefeito, onde será entregue a pauta aprovada pela maioria na reunião de hoje”, afirma. Foi aprovado na pauta de hoje Elucidação numérica O piso que era R$ 692,00 passa de acordo com a lei para R$ 950,00 e a grande polêmica concentra-se no fato de que o Município de Aracaju só aceita pagar o novo piso aos que recebem menos que R$900,00, os outros professores que já são concursados há muitos anos e já tem outros benefícios previstos pelo Plano de Carreira não terão seus salários devidamente ajustados. Os professores que receberem o aumento estarão recebendo 30% de aumento. Já o acordo que a Secretaria de Educação propõe ao restante dos professores que já recebem mais que R$ 950,00 é de 5 a 6%. Aí está o motivo para a insatisfação de mais de 80% dos professores, cujo quadro conta com 2000 inscritos na Rede Pública e dos quais apenas 112 irão receber os 30% previstos pela lei.
Em assembléia realizada na tarde de segunda, 19, professores de toda a rede municipal discutem mais uma vez a implantação do piso, que já é lei federal, mas que ainda gera grande polêmica dentro do plano de carreira do magistrado aracajuano. 64 professores estavam presentes na reunião de hoje e se colocam dispostos a não iniciarem o ano letivo antes que tal impasse se resolva.
“Aprovamos pauta reivindicando regularização dos funcionários, correção de perdas salariais, reajuste e piso, além de assistência que inclua aposentados e dependentes sem ônus de inclusão para o usuário”, informa a presidente do Sindipema.
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