Escolas continuam sem reforma e computadores

Padro Valadares não terá reforma, mas aguarda construção de sala de informática
Em março de 2008, uma equipe do Portal Infonet esteve em algumas escolas da rede estadual de Itaporanga após receber denúncias. No local a reportagem observou diversos problemas e para verificar se houve melhorias a equipe voltou em duas das escolas visitadas há quase um ano atrás para conferir in loco a situação antes do início de mais um ano letivo.

 

Um das pendências diz respeito à construção do espaço que abrigará a sala de informática em três escolas no município. No Pedro Valadares não há espaço que possa ser liberado para abrigar os computadores. “Se liberar uma sala existente vai perder sala para uma turma de estudante, o que não dá para fazer porque a demanda é grande”, afirma a coordenadora pedagógica, Marilanze Nery.

 

Rogério e seus colegas gostariam de ter computadores na escola
Os alunos do colégio localizado em Itaporanga, assim como tantos outros pelo Estado afora, nunca tiveram aulas de informática. “Seria muito importante que tivesse computador para os estudantes, seria hipocrisia dizer que não. Hoje nós só dispomos de um computador para trabalhos administrativos”, explica Marilanze.

 

A saída para aqueles que precisam fazer pesquisa ou se manter informado é correr para as lan houses. “Quando a gente quer fazer um trabalho que o professor passa tem que pagar uma lan house. Facilitaria muito se tivesse computador na escola”, declara Rogério Morais que cursa a 7ª série no Pedro Valadares.

 

A assessoria de comunicação da Seed informou que houve atraso nas obras porque a empresa que ganhou a licitação para as adaptações necessárias e construção de salas para abrigar os computadores não teve condições de atender as 91 escolas no prazo de um ano, apenas 18 já foram concluídas. No entanto, a Seed espera que até julho as escolas já terão as salas em pleno funcionamento, caso não haja nenhum contra-tempo  

 

A fachada do Hélio Wanderley está em melhor estado
Reformas

 

Já no Hélio Wanderley além da falta dos computadores, estudantes e professores continuam convivendo com graves problemas estruturais. A fachada da antiga fábrica, que abriga a escola foi pintada, mas por dentro a situação é a mesma de um ano atrás. A situação é tão grave que a diretora Aparecida Gomes disse que não há condições de iniciar o ano letivo sem alguns reparos emergências. “Me garantiram que ainda esta semana a equipe de manutenção vem aqui para iniciar essas obras”.

 

Mãe e filha tem queixas sobre estrutura do Hélio
Maria José Passos Santos, mãe de Gleice dos Santos, afirma que fica até preocupada de mandar a filha para a escola. “Tenho medo que aconteça alguma coisa”. Uma das queixas da estudante é quanto a constante falta d água. “Não mandam para a casa e deixa a gente com sede”, reclama a jovem.

 

A licitação para a reforma geral na escola, que estava prevista para iniciar no segundo semestre do ano passado, teve atraso e a previsão agora é que as obras só saiam em maio ou junho. Em apenas nove, das 87 escolas da rede estadual que receberão reforma geral, as obras já foram iniciadas. A Seed informou que com a reforma todas as escolas já serão contempladas com sala de informática, biblioteca, cozinha, entre outras dependências.

Por Carla Sousa

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