O salário-base, antes de R$ 410, foi alterado para R$ 425, valor que não coincidiu com as contas feitas pelo sindicato. “O salário deveria ser de R$ 775 esse ano, e em 2010 chegarmos ao tão falado valor de R$ 950”, fala Joel. “Eles acrescentaram uma gratificação e um abono que chega aproximadamente a R$ 950, mas isso é engabelar o professor”, acrescenta. Uma deliberação para greve no dia 9 de março já existe e os professores da rede se reunião no próximo dia 3, no Instituto Histórico, para definir se as 400 escolas estaduais de Sergipe ficam sem aula por tempo indeterminado. “Formaram uma outra comissão para o problema, mas o que queremos é a solução de forma rápida. Queremos que a lei seja cumprida”, finaliza o presidente do sindicato. Por Glauco Vinícius e Aldaci de Souza
Com bandinha de frevo tocando velhas marchinhas em frente à Secretaria de Estado da Educação (SEED), os professores da rede estadual fizeram mobilização nesta quarta, 18, ameaçando esticar o feriado de carnaval. “Caso nenhuma proposta seja apresentada em relação à Lei do Piso até dia 3 de março, podemos entrar em greve por tempo indeterminado”, diz Joel Almeida, presidente do Sintese. 
Frevo na manifestação do Sintese
Segundo a categoria, o governo, ao pagar esta quantia, faz os professores perderem dinheiro no cálculo dos triênios e da gratificação de regência, atualmente pagos proporcionalmente à base de R$ 425. “Além disso o professor de nível superior também sai perdendo, já que seus salários aumentam na medida em que o do nível médio cresce”, revela. 
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