Gastronomia: a arte de cozinhar

Curso de Gastronomia surge em Sergipe para qualificação profissional
Aprender desde a administração a como segurar uma faca corretamente. É isso que precisa saber o profissional de Gastronomia, um curso tecnológico de dois anos, recém-chegado ao Estado. Em um curso onde as aulas práticas são o principal foco, o aluno aprende noções de higiene, segurança alimentar e nutrição.

Em um mercado de trabalho em expansão, a área demanda, cada vez mais, qualificação profissional para os restaurantes sergipanos. Em entrevista ao Portal Infonet, o professor de Gastronomia Lúcio Mauro de Oliveira, coordenador do novo curso da Faculdade Serigy, fala sobre a dificuldade de profissionais qualificados no Estado, das inúmeras possibilidades de graduação, da média salarial e do que esperar da profissão.

O professor de Gastronomia, Lúcio Mauro de Oliveira
Salário varia entre R$ 1 mil e R$ 4 mil

Área pouco valorizada no Estado, a Gastronomia tem salários relativamente baixos em Sergipe. O salário, entretanto, varia de acordo com a qualificação do profissional. “Depende também do lugar onde o profissional trabalha. Em média, o salário vai entre R$ 1 mil e R$ 4 mil no Estado, mas em São Paulo, o salário pode chegar até R$ 20 mil”, afirma o professor.

Para Lúcio Mauro, o Estado ainda tem muita demanda na área de educação. “Eu, como coordenador do curso, sei que há dificuldade de profissionais para cursos e treinamentos. O Senac também tem dificuldade para encontrar, tendo, algumas vezes, que trazer profissionais de fora”, diz Lúcio.

“Não é necessário muita técnica”, diz o professor

Curso forma muito mais que um chef

A profissão oferece também outras áreas para quem deseja adentrar no mundo da cozinha. De acordo com o professor, atualmente, o mercado procura profissionais para dar consultoria a empresas e restaurantes, para trabalhar na refeição dos hospitais, de buffets, e para trabalhar de personal chef, realizando jantares e festas.

O curso é procurado por vários tipos de pessoas, desde ‘o médico que o faz por hobby’ até o adolescente que acabou de sair do Ensino Médio. “Não precisa de muita técnica. Durante todo o período, ensinamos o aluno a como segurar uma faca e afiá-la, como trabalhar com rapidez e não se cortar. Obviamente que há gente com mais facilidade para o trabalho manual, mas nada é impossível”, diz o professor.

Conselho final

O professor, por fim, aconselha a quem pensa em cursar Gastronomia: “Procure entender como funciona a área. Vá a um restaurante, converse com um chef, veja como funciona. É preciso, antes de tudo, ter paixão por cozinhar, por comida, e amar o que faz”, recomenda o Lúcio Mauro.

Por Domingos Lessa e Glauco Vinícius

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