Presidente do Sintese fala de gravação e acusa governo

Joel Almeida

“A gravação partiu do Governo do Estado”. Esta afirmação é do presidente do Sintese, Joel Almeida, ao declarar que não tinha conhecimento do áudio divulgado pelo Jornal da Ilha na manhã desta quinta, 30. A gravação pode comprometer o Sindicato dos Professores com sua categoria

No trecho divulgado, o assessor do Sintese, Hildebrando Maia, explica que existiam distorções entre as gratificações dadas aos diretores e professores  das escolas da rede estadual . Logo depois desta reunião o Governo do Estado retirou a Gearc, a gratificação de Dedicação Exclusiva e o Técnico Pedagógico.

Joel Almeida informou que nesta sexta-feira, 31, o Sintese estará encaminhando um ofício para o governador Marcelo Déda solicitando que seja investigado como foram feitas estas gravações, já que a diretoria do Sintese não tinha conhecimento. “A gravação é um crime contra o movimento sindical e nós iremos pedir providências ao governador. Se queriam gravar a audiência que nos informassem antes”, relata ele, lembrando que  só estavam presentes a reunião o governador, os secretários, a diretoria do Sintese e o deputado Iran Barbosa (PT).

Ele reclamou também que somente parte da gravação foi divulgada publicamente, deixando-a tendenciosa. “O que foi passado no áudio é que o Sintese foi para uma audiência do governo contra os diretores das escolas, mas se as pessoas escutarem as três horas de reunião irão perceber outro contexto”, explica.

Gratificações

Joel Almeida enfatizou que foram chamados ao palácio para discutir e defenderam o piso salarial para categoria. E que no encontro falaram do diagnóstico da rede estadual, apresentaram os problemas físicos, a divergência na folha de pagamento da SEED e na existência de gratificações não previstas em lei.

De acordo com o presidente do Sintese a proposta de correção salarial do professor pedida pelo sindicato foi  aumentar a remuneração do professor mantendo o piso na folha salarial. Para isso,  acabaria com a Gearc. “Esta gratificação não exige critérios e nem limites para o salário do diretor. E quem decide este valor é o secretário, sem nenhuma regra estabelecida legalmente. Para nós esta é uma gratificação imoral e somente três diretores recebem a Gearc”, defende-se Joel.

Além da proposta de acabar com a Gearc, o sindicato também solicitou do governo que a gratificação por Dedicação Exclusiva não fosse mais condição para ser diretor. “Com isto, o diretor pode ter mais de um vínculo”, explica Joel, fazendo questão de informar que o sindicato não apresentou proposta para tirar a Atividade Pedagógica 1 e que a mesma foi retirada sem nenhuma discussão.

O Portal Infonet procurou a Secretaria de Estado de Educação, através de sua assessoria de comunicação que preferiu não comentar o assunto.

Clique aqui e confira a gravação


Por Raquel Almeida

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