Sindipema realiza ato em prol do piso salarial e da qualidade das escolas

Categoria exige pagamento do piso nacional e da qualidade das escolas

De acordo com a presidente do Sindicado dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), Maria Elba Silva, o piso de R$ 950, que deveria ser obrigatório desde o início do ano, só é repassado a 155 professores dos 2.700 que existem, entre ativos e aposentados. “Tudo o que se aplica ao nível inicial, deve ser para todos os outros. Com isso o prefeito deturpa a Lei. Ele tem que pagar o piso a todos os níveis”, diz.

Maria Elba: “Não existe política de distribuição de alunos”

Maria Elba diz que além das condições físicas das unidades de ensino, muitas escolas estão ameaçadas de fechar. “Não existe uma política de distribuição de alunos nas escolas. Algumas estão superlotadas, enquanto outras têm vagas sobrando”, denuncia. “A maioria das escolas não possui condições de ensino. Estão sucateadas, com o telhado caindo. A qualidade do ensino é resultado de um conjunto de fatores”, acrescenta.

Ela menciona a Escola Municipal Presidente Vargas como um exemplo do descaso do Poder Público. “Ela já foi modelo, mas hoje é a que representa a situação mais crítica em termos de estrutura física”, diz. Atualmente Aracaju conta com 79 unidades de ensino entre creches e escolas de educação infantil e ensino fundamental.

Negociações

Até agora, segundo Maria Elba, não há informações sobre a proposta da Prefeitura para a implantação do piso. A próxima reunião está marcada para o dia 11 de setembro, às 8h30. Já está programado, inclusive, um novo ato, de nível nacional, para o dia 16 de setembro, com o objetivo de pressionar o STF para a causa.