Presidida pelo promotor de justiça Luis Fausto Valois, a audiência contou com a presença dos representantes da Seed, bem como da procuradora do Estado de Sergipe, faltando apenas representantes do sindicato da categoria, o Sintese.
A suposta ilegalidade do repasse de recursos da Secretaria de Estado da Educação (SEED) para as escolas estaduais foi discutida na manhã dessa terça-feira, 9, em audiência realizada no Ministério Público Estadual (MPE). Promotor diz que não encontrou irregularidade
De acordo com os representantes da Secretaria de Educação, os repasses financeiros feitos às contas dos comitês Comunitários são realizados com a utilização de mecanismos contábeis onde o empenho é feito em nome de um comitê e os demais seguem em anexo.
“Os repasses são feitos individualmente a cada conta e cada comitê, no prazo legal, presta contas de como foi gasto o recurso”, esclareceu a assessora jurídica da Seed, Luiza Cristina Guedes Magalhães. Ainda de acordo com a assessora não existe um prazo para extinção dos comitês Comunitários, que são regulamentados pelo decreto n° 2663/13 de novembro de 2009 e instituídos com base complementar 16/94.
A representante ainda afirmou em audiência que existe previsão de alteração legislativa em relação aos comitês Comunitários, mas “somente após a aprovação de projeto que visa regulamentar a gestão democrática nas escolas da rede pública estadual, cujo projeto foi elaborado em conjunto pela Seed e pelo Sintese e enviado para análise da Secretaria da Casa Civil”, explicou. Representante da Seed esclareceu de que forma é feito o repasse de recursos
Questionada pelo promotor em relação a suspensão dos recursos através dos comitês, a representante afirmou que seria um caos, uma vez que as escolas já se programam anualmente para o recebimento do recurso direto de forma que o gasto é mais simplificado e ágil e mais eficaz do ponto de vista da gestão.
De acordo com o promotor Luis Fausto Valois nenhuma irregularidade foi encontrada. “A priori não vejo ilegalidade na forma que os repasses são feitos, mas ainda vou me debruçar sobre o processo para analisar mais precisamente”, finalizou o promotor.
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