Professores de Santa Rosa de Lima cruzam os braços

Foto: Arquivo Infonet
Os professores da rede municipal de Santa Rosa de Lima paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira, 27, em protesto pelo não pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). A categoria fez panfletagem durante caminhada pelas principais ruas da cidade e logo mais à noite irá até a Câmara Municipal pedir apoio aos vereadores. Na Secretaria de Finanças, a informação é de que a arrecadação do FPM e do ICMS não está dando para pagar a folha do magistério.

De acordo com a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) em Santa Rosa de Lima, Gilcélia Victo, a paralisação será até a próxima segunda-feira, 3. “Estamos reivindicando o pagamento do piso. Não estamos recebendo nem os 2/3, que deviam ser efetuados desde janeiro do ano passado e a implantação do piso deveria ter sido em janeiro deste ano”, lamenta.

Ela disse ainda que são 72 professores lutando pelo piso salarial e por melhores condições de trabalho. “Hoje à noite iremos pedir apoio aos vereadores. O secretário de Finanças, Pedro Xavier nos recebeu após a caminhada desta manhã e entregou uma proposta de integralização do piso para que possamos apresentar uma contraproposta. Segundo ele, a Prefeitura de Santa Rosa não tem condições financeiras para pagar os professores”, destaca a professora Gilcélia Victo acrescentando que a categoria também luta por melhores condições de trabalho.

Contraponto

O secretário de Finanças de Santa Rosa de Lima, Pedro Xavier esclareceu à reportagem do Portal Infonet que a Prefeitura cumpriu em dezembro o que determina o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

 

“Nós cumprimos a lei dos 60%, a reivindicação dos professores é de 74,5% e a prefeitura pagou de Fundeb, 80,5%, portanto além. A arrecadação do FPM foi de R$ 341 mil e do ICMS, R$ 123 mil, só que a folha do magistério é de R$ 130 mil”, explica.

Pedro Xavier disse ainda que “agora no final de abril o Fundeb foi de R$ 90 mil. Faltam R$ 40 mil para pagar a folha do magistério e é isso que vamos mostrar ao Sintese. Vamos apontar os números”, ressalta o secretário enfatizando que o município não tem outros meios de arrecadação e lembrando que os alunos é quem serão prejudicados com a greve.

Por Aldaci de Souza

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