Segundo o coordenador do Sintese em Estãncia Acrísio Gonçalves de Oliveira, a greve permanece porque não há nenhuma decisão da justiça pela ilegalidade do movimento. “Na terça-feira [31]faremos um ato às 9h em frente à Prefeitura e a tarde vamos à Câmara de vereadores para tentar o apoio à nossa causa, já na quarta-feira [1º], iremos realizar uma assembléia para decidir o rumo da greve”, conta. Os professores do município pedem melhores de condições de trabalho, o retorno de direitos adquiridos que foram cancelados pela prefeitura e o pagamento do piso de R$ 1.024,67. Dentre as principais cobranças da categoria estão o pagamento do Piso Salarial Profissional do Magistério, a devolução da Gratificação por Atividade em Regência de Classe, que era de 35% e foi reduzida para 5%, e o cumprimento da redução de jornada de trabalho por tempo de serviço, conforme consta no Plano de Carreira e Remuneração do Magistério. A reportagem do Portal Infonet tentou localizar o Prefeito Ivan Leite na tarde desta segunda-feira, 30, mas não obteve retorno. Em entrevista recente ao Portal Infonet, entretanto, o prefeito Ivan Leite jpa havia adiantado que “em janeiro de 2010, a remuneração foi de R$ 1.707,73 referente ao salário de R$ 1.415, 42 mais adicional de férias, o que mostra que os professores receberam três vezes mais. Nós estamos pagando o Piso Salarial desde maio de 2009 e a lei do piso estabelece que os planos de cargos, carreira e salários, devem ser readequados e foi o que fizemos. Essa greve é totalmente injusta”, entende Ivan Leite. O Sintese contesta esses dados. Por Bruno Antunes
A greve dos professores do município de Estância já passa de um mês e ainda não há uma definição sobre o retorno das atividades. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese) mais de 90% dos docentes que trabalham na sede do município já aderiram a paralisação, que conta agora com a adesão dos professores da região das Praias e da zona litorânea do Município. Professores chegaram a vir a Aracaju pedir apoio aos deputados estaduais
O coordenador do Sintese conta que apesar de Estância ser o município mais rico da região Centro Sul do Estado, com uma arrecadação em torno de R$ 21 milhões, o salário do magistério é o pior entre as cidades circunvizinhas. “Para se ter uma idéia, Santa Luzia [do Itanhy], com um orçamento três vezes menor que o nosso, paga por volta de R$ 1200 aos professores, enquanto aqui o salário inicial fica a baixo de R$ 1.100. É impossível estar na sala de aula fingindo que tudo está normal quando não está”, ressalta. Ivan Leite, prefeito de Estância, considera greve injusta (Foto: Márcio Dantas)
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