Itabaianinha: greve dura quase dois meses

(Foto Ilustrativa)
Uma greve que foi iniciada há quase dois meses deixa crianças, adolescentes e professores fora das salas de aula em Itabaianinha. As negociações entre professores e poder municipal quanto ao plano de carreira e remuneração do magistério não avançaram e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) entrou no último dia 16 deste mês com mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça para fazer cumprir a lei.

De acordo com a delegada de base do Sintese em Itabaianinha, Joilma Silveira Nascimento, o sindicato tentou várias vezes negociar com a prefeitura, mas não teve avanço. “Em 31 de março o prefeito sancionou o plano de carreira do magistério transformando em lei, mas a lei não foi cumprida porque o município alegou que não podia pagar por conta da lei de responsabilidade fiscal”, diz Joilma, que salienta que a greve continuará por tempo indeterminado.

Mandado

No mandado que ainda não foi apreciado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) consta que em 31 de março foi promulgada e sancionada a lei complementar nº 833, que dispõe sobre o plano de carreira e remuneração do magistério público de Itabaianinha. Na ação o Sintese declarou que a classe do magistério não vem recebendo os valores estabelecidos na lei, motivo pelo qual decretaram a greve.

O Sintese também declarou que alguns professores estão recebendo salário básico inferior ao determinado no regramento jurídico.

A equipe do Portal Infonet tentou contato por telefone com a prefeitura e o prefeito de Itabaianinha, mas não obteve êxito.

Por Kátia Susanna

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