Evento sobre Pré-Sal traz Sérgio Gabrielli à UFS

Sérgio Gabrielli vai falar sobre importância do Pré-Sal (Foto: Agência Brasil)
A Petrobras realiza nesta quarta-feira, 27, às 8h, no auditório da reitoria, o seminário Pré-Sal e o Futuro do Brasil, ministrado pelo presidente da empresa José Sérgio Gabrielli de Azevedo. A exposição destaca a importância do tema para o desenvolvimento regional em virtude do impulso na cadeia de fornecedores da indústria.

A Universidade Federal de Sergipe é parceira da Petrobras na implantação do Núcleo de Petróleo e Gás (Nupeg-SE), cujo objetivo é fornecer estrutura laboratorial de ponta e recursos humanos de alta capacidade para atender à demanda de projetos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de (1) meio ambiente e energias renováveis e (2) petróleo, gás e biocombustíveis.

O Pré-Sal

O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa, atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo no Brasil foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.

A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

Fonte: Ascom/UFS, com informações da Petrobras

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