Adolescentes da Fundação Renascer participam do Sergipe Alfabetizado

Adolescentes participam do programa Sergipe Alfabetizado (Foto: Ascom Fundação Renascer)
Descobrir um mundo novo através da escrita, da educação e de atividades lúdicas, deixando no passado histórias tristes de envolvimento em atos infracionais. É com esse objetivo que os mais de 50 adolescentes, que estão na Unidade Socioeducativas de Internação Provisória (Usip) da Fundação Renascer, participam das atividades do Sergipe Alfabetizado. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, nos dois turnos, e são lecionadas por três professores.

“Não é ensino formal, onde se aprende a ler e escrever. É um complemento para quem está em defasagem escolar, levando em consideração o nível de aprendizado de cada um”, explica a diretora da unidade, Maria Belaniza. Ela acrescenta que na maioria dos casos o adolescente já chega alfabetizado, existindo apenas uma distorção entre a série e o conhecimento.

Se no início os professores e a coordenação técnica tiveram de vencer a falta de interesse de alguns jovens, hoje são eles que não aceitam ficar sem aulas. “No período de recesso, a reclamação é freqüente”, lembra a diretora. Nas dinâmicas de grupo são discutidos temas sugeridos pelos adolescentes. Nessa interação entre aluno e professor, o mestre também aprende e se emociona com os relatos das experiências de vida de cada um.

A reação não seria diferente para quem lê uma redação com o tema ‘o que é ser feliz’ e descobre que um jovem de 16 anos, com uma família desestruturada foi recrutado e aceitou participar do ‘exército’ do tráfico tão somente por falta de oportunidades, por não encontrar um meio para se sustentar. Mesmo assim, o adolescente projeta um futuro melhor e é enfático ao afirmar que felicidade é estar junto da família e ter a oportunidade de construir, em outro lugar, uma nova história.

Das aulas do Sergipe Alfabetizado na Usip também fazem parte a apresentação de filmes. “O atendimento é individualizado. O trabalho é desenvolvido a partir do nível de cada um”, ressalta a assistente social Lidiane Costa, acrescentando que nas atividades desenvolvidas outros profissionais, além dos professores, integram-se ao projeto. “Assistentes sociais e psicólogos também participam desse processo”, diz Lidiane.

Segundo a pedagoga Cláudia Cardinale Nunes Menezes, nas aulas os adolescentes têm a oportunidade de perder a timidez e falar de si mesmo, além de expressar o lado família e emocional.

Fonte: Ascom Fundação Renascer

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