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Estudantes ocupavam o espaço há dez dias (Foto: Arquivo Infonet) |
A ocupação da reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) irá terminar nesta sexta-feira, 10. Os estudantes devem deixar o prédio da reitoria ainda nesta tarde. A decisão foi tomada após debate do resultado da reunião de conciliação ocorrida ontem, 8, na sede do Ministério Público Federal (MPF) entre representantes dos estudantes, o reitor em exercício, Ângelo Roberto Antoniolli, o procurador da UFS, Paulo Celso Leó, e professores do Departamento de Comunicação Social. A reunião foi intermediada pelo procurador da República Pablo Coutinho Barreto.
Os estudantes dos cursos de Comunicação que ocupavam a Reitoria resolveram desocupar o prédio, em assembleia realizada no final da manhã desta quinta-feira, 9. A estudante de jornalismo Bárbara Nascimento, disse que durante hoje, os estudantes irão organizar todo o material para deixar a reitoria no mesmo estado que estava antes.
“Vamos fazer o trabalho de divulgação das nossas conquistas junto à reitoria da Universidade Federal de Sergipe. A avaliação é positiva, pois conseguimos estabelecer os prazos com a reitoria para nossas necessidades. O departamento de Comunicação vai receber recursos extras e se comprometeu a contratar os professores que estamos necessitando nas disciplinas obrigatórias. Em relação à rádio UFS, a gente conseguiu deixar marcada uma audiência pública para discutir o estatuto. Além de ter a garantia de que nenhum dos estudantes que participou da ocupação possa sofrer qualquer tipo de retaliação”, destaca.
Impasse resolvido
Uma discordância central em todo o processo esteve na impossibilidade por parte da UFS de atender à solicitação de fixar prazos para o cumprimento das reivindicações apresentadas pelos estudantes, já que boa parte delas depende dos trâmites da lei de licitações públicas.
Na reunião com o Ministério Público, ficaram esclarecidos quais eram alguns desses prazos (e.x., para compra de equipamentos, fases de obras, contratação de professores) e a UFS se comprometeu a cumprir os prazos mínimos da legislação, fazendo o que está ao seu alcance para atender às reivindicações dos estudantes.
O professor Angelo Antoniolli propôs ainda, com o objetivo de dar maior transparência ao processo, a criação de uma comissão formada por alunos e professores para acompanhar de forma permanente todo o processo licitatório das obras e materiais requeridos pelos estudantes.
Por Bruno Antunes com informações da Ascom/UFS
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