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Alunos pareticiparam do ato (Fotos: Portal Infonet) |
Como estava previsto, representantes da União dos Estudantes Secundaristas (Uses) e do Grêmio Escolar do Colégio Petrônio Portela, localizado no conjunto Augusto Franco, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira, 31 na porta do estabelecimento de ensino. Eles criticaram entre outros pontos, a desativação da Sala de Vídeo que vem sendo usada por trabalhadores de uma empresa que está reformando a calçada.
“O que nós queremos é alertar a Secretaria de Estado da Educação (Seed) para o abandono da Escola Petrônio Portela, uma escola tradicional no Augusto Franco, que vem perdendo alunos para escolas do Centro, devido ao abandono. Um dia depois que acabou a greve dos professores, a diretora que é muito despreparada, deu início às obras da fossa que estava estourada e agora estão fazendo a calçada, mas e o restante da estrutura física?”, indaga Aby Custódio lembrando a falta de merendeiras e de seguranças.
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Alunos saindo da escola |
Ele lamentou ainda a desativação da sala de vídeo. “É inadmissível que os estudantes não possam usar a Sala de Vídeo porque está servindo de acampamento para os trabalhadores, que circulam pela escola sem camisas. Sem contar com a falta de estrutura na Sala de Informática e da falta de segurança na escola. Há muito tempo reivindicamos um quebra molas e o escurecimento da faixa, mas até agora nada. Estamos cobrando políticas públicas”, acrescenta o presidente da Uses.
A diretora do Colégio Petrônio Portela, Célia Rejane Oliveira Rodrigues, disse estar no cargo há apenas um ano e que grandes mudanças já foram feitas, inclusive com a reforma da quadra.
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Trabalhadores fazendo a calçada |
“O que eu fiquei surpresa foi pelo fato de a representante do Grêmio Escolar ter tomado posse há apenas uma semana, de ter sido recebida de portas abertas, tem livre acesso à minha sala para discutir os problemas e em tão pouco tempo fazer uma manifestação dessas, sem dar o tempo ao menos de eu comunicar aos pais. Aqui temos crianças da 6ª série e se eu abro os portões para elas participarem de uma manifestação e acontece alguma coisa lá fora, a responsabilidade é minha”, destaca a diretora garantindo não estar havendo evasão escolar.
“Quando eu cheguei aqui, tínhamos 800 alunos e agora já são mais de um mil. Não pegamos mais porque não temos onde colocar”, diz.
Quanto à falta de merendeiras, a coordenadora pedagógica da Escola Petrônio Portela, Maria Sueli de Araújo, garantiu que “são duas merendeiras à noite, duas à tarde e uma à noite. E temos três porteiros, um deles é segurança. A Sala de Vídeo foi cedida provisoriamente por 30 dias aos trabalhadores que estavam fazendo a fossa, como os serviços foram ampliados para a calçada, eles estão mais tempo, mas os alunos estão tendo aulas na Sala de Informática”.
Seed
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Aby Custódio, presidente Uses |
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) se manifestou, informando que a escola passou por reforma total na quadra de esporte, com investimentos de R$ 333,375,91, na recuperação da estrutura metálica, instalações elétricas, arquibancadas, alambrados e piso de alta resistência.
Por Aldaci de Souza
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