15 motivos para curtir os festejos juninos de Aracaju

O Tô no Mundo listou 15 locais e atividades que o turista, em visita à Aracaju nos festejos juninos, não deve deixar de fazer e conhecer. Das belas praias ao gosto do sorvete de mangaba, dos arraiais juninos aos bares e restaurantes, a capital de Sergipe concorre pé a pé com aos estrelados festejos juninos de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), com um diferencial: ter a infraestrutura de uma capital de Estado, além do jeito hospitaleiro que só os aracajuanos sabem oferecer. Arruma a mala já e cai no forró, porque os festejos juninos de Aracaju é arretado de bom.

Encontro Nordestino de Cultural. Foto: ASN

1 – Encontro Nordestino Arraiá do Povo – Vila do Forró na Orla da Atalaia

Uma vila junina com apresentações de quadrilha junina, grupos folclóricos, grande shows e comidas típicas. Sem sombra de dúvida, o Encontro Nordestino Arraiá do Povo é a melhor opção para quem quer curtir os festejos juninos tranquilamente. O forró “come no centro” até o dia 30 de junho, no espaço de eventos da orla da praia de Atalaia. Paralelo ao evento, o turista desfruta da infraestrutura da orla, com feiras de artesanato, restaurantes, bares e a hotéis próximos ao evento. Caso esteja de carro, a dica é chegar cedo e aproveitar os estacionamentos na proximidade da praça. Veja programação completa.

Forro Caju 2016 Foto: PMA

2 – Forró Caju

Maior arraial junino do Estado, o Forró Caju entra a 23 edição e atrai um grande público. O espaço coberto com bandeirolas multicoloridas, além de infraestrutura de bares e restaurantes, camarotes privados, movimenta as noites do centro da capital com shows de artistas locais e nacionais. A dica é chegar cedo para evitar filas e escolher o melhor local. A festa promete reunir uma multidão até o dia 29 de junho. Grandes nomes dos festejos juninos, a exemplo de Elba Ramalho, ficaram fora do evento, mas atrações como Wesley Safadão estão na programação, prometendo bons shows. Veja programação completa.

Barco do Forro. Foto: Silvio Oliveira

3 – Barco do Forró

O Barco do Forró, mais uma vez, marca a programação dos festejos juninos de Sergipe. O projeto é uma parceria público-privado e tem como ponto de partida a orla Pôr do Sol, no Mosqueiro, Zona de Expansão de Aracaju. No roteiro pelo Rio Vaza-Barris estão a Crôa do Goré e a Ilha dos Namorados, com duração 5h e será realizado às sextas-feiras, aos sábados e aos domingos de junho, das  9h às 14h. No percurso, além de desfrutar do incrível visual, os passageiros são embalados ao som de muito arrasta-pé de um trio pé de serra. Comidas típicas e decoração temática também compõem o clima junino da atração.

Maiores informações (79) 3243-7177 ou (79) 9977-6730 nozestur@nozestur.com.br.

Robertinho dos Oito Baixos é uma das estrelas. Foto: Silvio Oliveira

4 – Marinete do Forró

A Marinete do Forró circula em Aracaju, gratuitamente, de quarta a sexta, às 14h, e aos sábados, às 15h. O ponto de partida é em frente ao Hotel da Costa, na Coroa do Meio,

próximo à Orlinha do Farol, na praia de Atalaia. Um ônibus, tipo jardineira, passa pelos principais pontos turísticos da cidade, com dois roteiros distintos: Centro de Aracaju e orla Pôr do Sol, no Mosqueiro, aos sábados.

No primeiro percurso, o turista tem cinco paradas, uma delas, no mirante da 13 de julho, onde há uma feira de comidas típicas. No sábado, a marinete passa pelas praias da capital, com destino ao pôr do sol do Mosqueiro.

Ônibus jardineira passa pelos pontos turísticos. Foto: Silvio Oliveira

5 – Museu da Gente Sergipana

Considerado um dos principais museus do gênero do país, o  Museu da Gente Sergipana possui mostras temporárias e permanentes da cultura sergipana, além de ser interativo. Os visitantes também perceberão as tradicionais tipicamente brasileiras, em estrutura agradável. O Café da Gente também chama atenção.

O espaço cultural fica na Av. Ivo do Prado, 398, Centro, Aracaju – SE. Telefone:(79) 3218-1551. Funciona de terça a sexta, das 10h às 17h, sábado e domingo, das 10h às 15h.

Palácio Olimpio Campos. Foto: Setur

6 – Palácio Museu Olímpio Campos

Fica na praça Fausto Cardoso e há um café bastante procurado por sergipanos e turistas. É lá onde estão mobiliários, objetos, obras de arte do século XIX, que adornaram muitos atos públicos da história de Sergipe, por ser ali local onde por muito tempo o governo recebia autoridades. Construído para ser a moradia dos governadores, a arquitetura do palácio já é um convite ao clique.

O palácio possui um sistema de visitas guiadas, de terça a sexta, das 10 às 17h; sábados e Domingos, das 9 às 13h.

Rua do Turista em dia de feirinha. Foto: Silvio Oliveira

7 – Centro do Turista, catedral metropolitana e arredores

A Catedral Metropolitana de Aracaju é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa. Sua arquitetura está ligada aos elementos marcantes do neoclassicismo e do neogótico, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1985. Sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado. Atualmente passa por um grande processo de restauro, mas continua aberta ao público.

Nos arredores da praça Olímpio Campos, onde funciona a catedral, vale a pena clicar prédios que registraram a história de Aracaju. Do lado direito da catedral fica o prédio da Arquidiocese de Aracaju e da antiga Prefeitura de Aracaju; ao fundo, o Memorial do Judiciário, e do lado esquerdo, o prédio que antes funcionou a Escola Normal e hoje abriga a Rua do Turista.

Catedral Metropolitana. Foto: Silvio Oliveira

Não deixe também de registrar os prédios que ficam em frente à catedral, a exemplo da Câmara de Vereadores e da Procuradoria do Estado, além do lendário Cacique Café e Bistrô e da galeria de artes Álvaro Santos.

A Rua do Turista ou antiga Rua 24horas funciona em um prédio histórico no parque Olímpio Campos, pertinho da catedral metropolitana. Há comercialização de artesanatos, lojas de serviços, infraestrutura para o turista relaxar, além de bares e restaurantes. É lá onde também fica o cine cultural Vitória. Não deixe de observar a faixada principal da entrada pela praça. Construído em 1911, por muito tempo lá funcionou a Escola Modelo ou Escola Normal.

8 – Cardápio sergipano do Cacique Chá Bistrô Senac

Brownie de amêndoas com sorvete de tapioca. Foto: Silvio Oliveira
Cacique Chá também é galeria. Foto: Silvio Oliveira

O Cacique Chá, tradicional espaço da sociedade sergipana, foi reformada e hoje é o Cacique Chá Bistrô Senac contando com um cardápio bem sergipano. O pirão de capão, o cozido sergipano, a feijoada, a vaca atolada, além do cachorro quente do Seu Tobias e diversos doce, como o brownie de amêndoas com sorvete de tapioca, acompanhados de um bom suco de mangaba fazem do Cacique uma boa referência da culinária sergipana, aliado ao bom serviço.

O restaurante ainda resguarda painéis originais do artista Jenner Augusto, cuidadosamente restaurados na recente reforma do local, e fica bem pertinho de pontos turísticos do centro de Aracaju, a exemplo da catedral metropolitana e da Rua do Turista. O Cacique Chá funciona na Praça Olímpio Campos – Praça da Catedral de Aracaju, atrás das Praças Fausto Cardoso e Almirante Barroso, bem na esquina das ruas Itabaiana com Propriá.

9 – Comidas típicas juninas, amendoim cozido e sorvete de mangaba

Amendoim cozido, zarolho e beiju molhado. Foto: Silvio Oliveira
Bolo de milho, pé de moleque, queijadas, Foto: silvio Oliveira

A canjica, o mungunzá, o zarolho, pé de moleque, beiju molhado; os bolos de puba, milho e tapioca, mingaus e licores são bem-vindos nesta temporada do ano nos arraiais do Nordeste. Em Sergipe, a boa representatividade da culinária junina pode ser apreciada durante todo o ano em um espaço do mercado Augusto Franco, bem pertinho da Passarela das Flores. O ingrediente principal é o milho e a mandioca com sabores inconfundíveis do preparo bem nordestino.

Há também uma feirinha na praça da catedral metropolitana de Aracaju, onde o turista pode desfrutar desses sabores. Ah! Não deixe de apreciar o amendoim cozido de Sergipe, Patrimônio Imaterial do Estado devido ao cozimento à base de água, sal e limão.

Um outro sabor bem sergipano é o gostinho da mangaba. Nas sorveterias da orla da Atalaia ou no bairro Castelo Branco, a frutinha de gosto doce, mas viscoso, é um símbolo de Sergipe e não poderá deixar de ser apreciada por quem passa pelos festejos juninos. O sorvete é uma boa pedida ou até mesmo um suco em um dos restaurantes da orla, mas se observar alguma sorveteria com não deixe de pedir a mangaba.

Mercado Central é um dos destinos estrelados de Aracaju. Foto: Silvio Oliveira

10 – Mercado Thales Ferraz, Augusto Franco e Albano Franco

Entre os mercados fica a estrutura do Forró Caju, mas nada tira o brilho dos mercados tradicionais de Sergipe, onde se concentram as mais empolgantes representações da cultura nordestina, a exemplo de cordéis, frutas, cachaças, dos doces, queijos, artesanatos e comidinhas juninas.

Os mercados Thales Ferraz, Augusto Franco e Albano Franco compõem um conjunto onde a sergipanidade está presente. Doces de Propriá, rolo de fumo de Lagarto, queijo de Nossa Senhora da Glória, artigos de barro de Santana do São Francisco estão presentes no mercado de artesanato Thales Ferraz, com seu relógio ao centro e rodeado por bares e restaurantes.

Não deixe de subir ao andar superior onde se tem uma vista privilegiada do rio Sergipe. Entre os mercados Thales Feraz e Augusto Franco a denominada Passarela das Flores faz jus ao nome por ser lá onde comercializam arranjos e flores naturais. No mercado Augusto Franco, ervas, artesanato e artigos religiosos, além de gêneros alimentícios dão o tom das vendas. No mercado Albano Franco o dia a dia dos sergipanos estão presentes nas cores e cheiros de frutas, verduras e granjeiros.

11 – Feirinha de artesanato da Orlinha Pôr do Sol

Funciona aos sábados, à tarde, quando também há apresentações culturais. A dica é programar a ida para apreciar o espetáculo do pôr do sol na região, quando um sanfoneiro toca às margens do rio Vaza-Barris. O passeio pode ser feito também chegando até lá de Marinete do Forró.

Nessas ferinhas também há representatividades da culinária nordestina e também do período junino.

Vista da colina. Foto: Silvio Oliveira
Igreja de Santo Antônio. Foto: Silvio Oliveira

12 – Vista da Colina do Santo Antônio

O local recebe muitos turistas por ser uma representatividade da fundação da cidade de Aracaju. Por ficar em uma localidade no alto, é um mirante natural da cidade, onde também pode ser visitada a igrejinha do Santo Antônio. O passeio pode ser feito aliado a uma visita a rua de São João, no bairro Industrial, e uma visita a orla do bairro, com uma bela vista da ponte Aracaju- Barra dos Coqueiros.

Na orlinha do bairro Industrial há o Centro de Artesanato Chica Chaves, bares e restaurantes.

13 – Rua de São João

O espaço centenário dos festejos juninos de Sergipe atrai um público local, mas o turista que gosta de apresentações de quadrilhas junina e forró tradicional de pé de serra não poderá deixar de ir.

O palco fica no meio de um largo, que recebe a sua volta ambulantes vendedores de bebidas e comidinhas. Mais de 40 quadrilhas passaram pelo forródromo até o dia 17 de junho passado. A diversão está completa com a hospitalidade dos moradores.

Boa pedida na orla da Atalaia. Foto: Silvio Oliveira

14 – Quebrar caranguejo na praia de Atalaia e rodovia dos Náufragos

É um típico habito do sergipano, até comparado com terapia. Trocar o garfo e faca pelo martelinho é uma boa pedida para quem quer saborear a carne do crustáceo. Caranguejo cozido, quebrado de caranguejo ou de aratu, pastel, ensopado, fritada, qualquer uma das iguarias valem a pena, principalmente se for avistando a bela orla da praia de Atalaia, em um dos bares da Passarela do Caranguejo, ou à beira-mar na rodovia Inácio Barbosa, antiga José Sarney.

15 – Região dos lagos da orla da praia de Atalaia e Oceanário de Aracaju

Fim de tarde na região dos lagos – Atalaia. Foto: Silvio Oliveira

Um dos belos cartões-postais de Aracaju, a região merece uma caminhada entre os lagos, passeio de pedalinho e visita ao Oceanário, gerenciado pelo projeto Tamar. A dica é deixar para o fim de tarde, quando o pôr do sol é um aliado para uma boa foto. Mais adiante fica a praça de eventos onde acontece o Arraiá do Povo.

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