Olá, pessoal!
Tudo bem?
Esta semana, publiquei um artigo super bacana, com alguns mitos relacionados às melhores práticas nas mídias sociais. Afinal de contas, de tudo o que nos falam sobre o que fazer nestes canais, o que é verdadeiramente aconselhável fazer?
Separei, então, um conjunto com oito dicas práticas, para que você possa entender os porquês de certas iniciativas não serem – nem de longe – o melhor caminho. Como o conteúdo é bastante útil, acho que vale a pena dividi-lo também aqui, em nossa coluna. Vamos lá!
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Sabe aquelas “super dicas” que todo mundo dá sobre como a sua empresa deveria agir nas mídias sociais? Cuidado! Afinal, muitas delas podem estar baseadas em experiências limitadas e, na grande maioria das vezes, acabar mais atrapalhando que contribuindo para a otimização dos resultados.
Para ajudar você a desmistificar a polêmica por trás de algumas ações e contar com a segurança necessária na hora de empreender nestes canais, separamos oito recomendações práticas do que NÃO fazer, todas elas dadas por especialistas da área. Vamos lá!
1) Participe de todas as mídias
Provavelmente, alguém já deve ter dado esta “dica” para você. Afinal, quanto maior a sua participação, mais alta também será a exposição da sua marca e as chances de você obter melhores resultados, certo? Errado! Primeiro, porque, por mais amplos que sejam os recursos da sua empresa, eles são finitos, seja no aspecto financeiro ou em termos de equipe. E isto só lhe permitiria uma presença minguada e inexpressiva nas diversas mídias, ao invés de algo sólido e com alto engajamento – que é o ideal. Segundo, porque o seu produto ou serviço, muito dificilmente, destina-se a todos os tipos de público. E cada mídia social, por outro lado, conta com um perfil específico de usuário. No Instagram, por exemplo, a maioria é composta por mulheres, das classes AB. Já no LinkedIn, o foco é exclusivamente profissional e funciona muito bem para quem trabalha com B2B (vendas de empresa para empresa). Para o B2C (vendas diretas ao consumidor final), o Facebook seria mais interessante… E por aí vai! A sugestão mais assertiva, então, é: invista apenas nas mídias nas quais a sua audiência está e que possam trazer resultados efetivos. Caso contrário, seus esforços, infelizmente, tendem a se transformar apenas desperdício de tempo, dinheiro e oportunidades.
2) Foque apenas nas mídias sociais
Assim como atirar para todos os lados não é o melhor caminho (atuando em todas as mídias sociais), centralizar suas ações numa única opção também não será a alternativa mais rentável. Especialmente, se esta opção solitária for uma mídia social específica – seja o Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram ou qualquer outra. Nenhuma delas, por exemplo, será capaz de substituir um site institucional bem estruturado, com o SEO bem trabalhado e riqueza de conteúdo, este produzido pensando nas palavras-chave mais estratégicas para a sua empresa. Ainda, ações como links patrocinados, remarketing e tantas outras podem complementar o seu leque de iniciativas, cercando o seu público-alvo de forma muito mais eficiente. Encontre, então, aquelas que são mais vantajosas para o seu negócio.
3) As mídias sociais são o novo SEO
Na verdade, tratam-se de duas estratégias de Marketing Digital que trabalham muito bem em conjunto. Porém, até por questões funcionais, as mídias sociais não teriam condições de substituir o Search Engine Optimization (SEO, que consiste na otimização dos sites para os mecanismos de busca, a exemplo do Google). Vale lembrar que, já há algum tempo, os conteúdos das mídias sociais passaram a ser indexados nos resultados dos buscadores. De quebra, também está claro que estes conteúdos influenciam – e ganham cada vez mais peso – o rankeamento dos sites. Contar com uma boa relevância nas mídias sociais, então, pode significar melhores posições no Google – e um aumento no volume de vendas da sua empresa –, por exemplo.
4) Não responda comentários negativos sobre a sua marca
Esta também é uma “dica” clássica! E já ouvimos até uma justificativa para isso: “se deixarmos o assunto quieto, ele vai render menos”. Na prática, porém, pode ocorrer justamente o contrário. É preciso ter sempre em mente que todo comentário, seja ele positivo ou negativo, é de caráter público. Portanto, pode ser visto e analisado pelos demais usuários. Ao preferir não dar atenção a uma crítica, então, ela pode ganhar uma projeção bem maior que a que ela teria, caso tivesse sido respondida e, quem sabe, até resolvida de forma rápida. Assim como na vida real, admitir eventuais erros que a sua empresa tenha cometido e deixar claras as ações que serão tomadas para evitar que eles se repitam são uma atitude louvável. E acredite: isto é perceptível também para o internauta. Claro que nem todo comentário merece que você dedique seu precioso tempo para pensar numa resposta! Afinal, alguns podem estar ali só com a intenção de “trollar” (causar problemas) para a sua empresa. Avalie, então, aqueles que efetivamente valem a pena ser levados à frente.
5) Desabilite comentários ou apague os negativos
Não é por que você desabilitou a possibilidade de os internautas fazerem comentários na sua página que eles deixarão de fazê-los em outros locais. Só na própria internet, existem milhares de opções para isso, de blogs a sites, além dos próprios perfis destes usuários, nas mesmas mídias sociais. A desvantagem de estas críticas serem feitas fora da sua página é que você perde a oportunidade de poder gerenciá-las, monitorando os comentários e podendo dar respostas mais adequadas (e com maior agilidade). Ou seja: é bem mais interessante, além de estratégico, tê-las num universo cujo controle está nas suas mãos. Deletar um comentário negativo, por sua vez, também não é uma prática recomendável. Muito provavelmente, o autor fará um novo post, com a indignação inflada – com razão – e aumentando a repercussão do assunto. Aqueles que, porventura, também já tinham visto a crítica podem se sentir incomodados com a situação e passar a somar o coro de insatisfeitos. Isto sem falar na forte impressão de falta de transparência que a sua empresa estaria passando.
6) Utilize programas para publicar automaticamente em todas as suas mídias
Automatizar parte das publicações pode até ser interessante, pois economiza um tempo que você pode dedicar a outras iniciativas. Porém, isto deve ser feito de forma controlada e com atenção especial a diversas ressalvas. Uma das mais importantes é que publicar o mesmo conteúdo em todas as mídias não é, nem de longe, uma decisão inteligente. Isto porque cada mídia é mais favorável a um determinado tipo de conteúdo, assim como responde melhor a uma frequência específica de postagens. Imagens, por exemplo, funcionam muitíssimo bem no Facebook. Porém, os usuários desta rede não são tão abertos a grandes volumes de posts, quando comparados aos do Twitter – que permite uma periodicidade maior. Também é bom lembrar que é bastante comum os internautas seguirem uma mesma empresa em mais de uma mídia. Se eles encontram apenas os mesmos conteúdos em todas elas, então, não faz sentido – tampouco é estimulante – acompanhá-la nestes diferentes canais, pois um só seria suficiente para ficar informado quanto às novidades.
7) Você não precisa mais de e-mail
Muito se engana quem acredita que as mídias sociais estão extinguindo as contas de e-mail. Mesmo a geração Y (pessoas nascidas entre 1985 e 2000), que tende a utilizar o correio eletrônico quase que exclusivamente para questões profissionais, continuam se valendo desta ferramenta. Não bastasse isso, há públicos (como a geração Baby Boomer, que engloba quem veio ao mundo antes de 1968) que preferem o e-mail às mídias sociais. A geração X (nascida de 1968 a 1984), por sua vez, é igualmente uma forte adepta ao correio eletrônico, apesar de também ser usuária assídua das mídias sociais. Neste mérito, cabe a ressalva de que estão errados – bastante, inclusive – aqueles que acham que as mídias sociais aniquilaram o famoso e-mail marketing. Na verdade, elas o fortaleceram. Afinal, não apenas as plataformas de gestão de e-mail marketing se integraram às mídias sociais – para potencializar os resultados das mensagens -, mas também as mídias sociais geralmente solicitam justamente o e-mail do internauta, como informação inicial para a criação de qualquer novo perfil. Ou seja: para estar nas mídias, é preciso ter um endereço eletrônico. Ainda sobre o e-mail marketing, para se ter ideia, um estudo realizado nos Estados Unidos, pela própria Direct Marketing Association (DMA), revelou um Retorno Sobre Investimento (ROI) de impressionantes 4000%. Vale a pena ficar de olho nesta ferramenta (desde que utilizando-a do jeito certo)!
8) Seus prospects não utilizam as mídias sociais; então, você não precisa estar lá
Antes de qualquer coisa, é preciso lembrar que, muito provavelmente, os seus prospects estão nas mídias sociais. No Brasil, mais de 90% dos internautas são usuários das mesmas, conforme apontado, desde 2012, pela pesquisa da ComScore. Além disso, a participação de uma empresa nas mídias sociais vai muito além da comunicação direta com os potenciais compradores dos produtos ou serviços oferecidos por ela. Muitos influenciadores e formadores de opinião, por exemplo – como jornalistas e blogueiros – estão presentes de forma ativa nestes canais, que acabam se tornando um meio para interagir com os mesmos e otimizar as chances de projeção no mercado.
E então? Gostou das dicas? Aproveite para aprender mais sobre o assunto e otimizar seus resultados na área! Conheça o nosso curso de mídias sociais em Aracaju, ministrado pelo social media da Editora Globo e com foco nas melhores práticas para o Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn. As inscrições já estão abertas. Garanta a sua vaga e bons negócios digitais!