Em economia, milagre não existe. Não se conhece no mundo, país que da noite para o dia conseguiu deixar de ser subdesenvolvido para transformar-se num país desenvolvido. No Brasil, nesses últimos anos, algumas tentativas houve para tentar fazer com que o país trilhasse o caminho para transformar-se desenvolvido e somente não atingiu seu fim por interesse político, no caso do Plano Cruzado e por corrupção no caso do Plano Color, até que em junho de 1993, no governo de Itamar Franco, tendo como Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso foi implantado o Plano Real. Sem a inflação sob controle não é possível querer desenvolvimento, por isto, após o Plano Real, o controle da inflação foi preocupação constante dos governos. Até o PT, que, enquanto oposição, sempre criticou a Política Econômica do Governo de FHC, quando governo nada mais fez do que dar continuidade na política econômica usada pelo governo que sucedeu. Assim, a economia brasileira, apesar dos diversos choques externos e internos com os quais o Brasil conviveu, solidificou-se. Nestes últimos anos, de acordo com pesquisas do IBGE, houve uma pequena desconcentração de renda; diminuiu o número de crianças de Esta melhoria das condições sociais é conseqüência dos resultados econômicos que o país vem obtendo: São superávits primários constantes; são constantes recordes das exportações e dos saldos da balança comercial; são, apesar de modestos, constantes o aumento do PIB. Portanto, pode-se afirmar que o Brasil já construiu os alicerces para um desenvolvimento sustentável. Basta que o governo mantenha a atual política econômica, realizando os ajustes que se fizerem necessários; realize as reformas estruturais necessárias; mantenha o superávit primário com a redução dos custos e não com aumento dos impostos; implante ações para a desconcentração de renda; cuide da saúde pública; priorize a educação e utilize sempre a ética em suas ações para que o Presidente Lula entre na história como um dos maiores Presidentes do Brasil, pois para a historia o “quando acontece” prevalece sobre o “porque aconteceu”.
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