A cilada do tango no pacote ofertado pela agência de turismo

As aventuras de um consumidor no Brasil

A cilada do tango no pacote ofertado pela agência de turismo

A história de hoje conta aventura de Consuminho para ser restituído pela agência de turismo, nos valores pagos por um show de tango na viagem que iria fazer a Buenos Aires.

Consuminho adora viajar, principalmente nas festas de final de ano. Certa vez combinou com seus familiares e alguns amigos para passarem o reveillon na cidade de Buenos Aires. Todos compraram o mesmo pacote na agência de turismo. Ocorre que, dias antes da viagem recebeu um telefonema da agência perguntando se Consuminho queria comprar um pacote para o show de tango, porque, segundo o funcionário, todos já haviam comprado, só faltando Consuminho. Diante dessa informação, Consuminho então aceitou o pacote que lhe foi ofertado por cerca de R$700,00 (setecentos reais).

Ocorre que ao encontrar o pessoal em um aniversário, Consuminho descobriu que todos compraram os ingressos para o show de tango mediante a mesma informação, ou seja, a agência ligou para cada um informando que todos os membros do grupo já tinham adquirido os bilhetes para o show e dessa forma, conseguiu vender o show a todos.

A situação piorou quando Consuminho descobriu pela internet que o show na verdade custava bem menos que a metade do valor cobrado pela agência.

Assim, Consuminho concluiu que não podia mais confiar naquela agência e foi até lá cancelar a compra do show, juntamente com os outros amigos do grupo da excursão. Na agência, ouviu que teriam que pagar uma multa equivalente a R$300,00 (trezentos reais) cada, e o restante, R$400,00 (quatrocentos reais) poderia ser utilizado em serviços na agência. A agência não devolveria nenhum dinheiro.

Consuminho achou aquilo um absurdo, pois além de ter sido induzido a comprar o show, teria que pagar uma multa e pior ainda, estava sendo obrigado a utilizar o crédito em serviços da agência a qual não confiava mais.

Inconformado, Consuminho foi pesquisar no Código de Defesa do Consumidor e lá descobriu que naquele caso, como teria feito a compra por telefone e se arrependido dentro do prazo facultado pela lei, a agência era obrigada a restituir os valores pagos de forma integral, devidamente atualizado. Assim, Consuminho enviou uma carta para a agência informando a desistência da compra e solicitando a imediata restituição dos valores pagos.

Diante da recusa da agência, Consuminho procurou os Juizados Especiais Cíveis e fez uma reclamação. Na audiência, a agência conciliou e devolveu os valores cobrados, sem qualquer multa.

Consuminho também registrou uma ocorrência na delegacia de defesa do consumidor para que fosse investigada a prática de crime contra as relações de consumo. Pensou em ir ao Procon, mas como ouviu falar que na sua cidade ele não tem resolvido os problemas, preferiu limitar-se aos Juizados Especiais Cíveis e à delegacia de defesa do consumidor.

Faça você também como Consuminho: denuncie os fornecedores indesejados e nunca deixe de exigir o seu direito.

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