A Gaiola das Loucas se apresenta hoje no TTB

Espetáculo já foi visto por mais de 200 mil espectadores em todo o país (Foto: Divulgação)

Após o enorme sucesso no sudeste do país da versão musical assistida por mais de 200 mil espectadores, a turnê nacional da comédia 'A Gaiola das Loucas', que deu origem ao musical, aterrisa em Aracaju. Nesta quinta, 16, acontece a segunda encenação em Aracaju no palco do Teatro Tobias Barreto , a partir das 21h. Ontem, o teatro lotou para receber a comédia.

Escrita por Jean Poiret, para mais uma vez celebrar sua longeva e profícua parceria nos palcos com Michel Serrault, 'A Gaiola das Loucas' (La Cage aux Folles) estreou em 1º de fevereiro de 1973, no Théâtre du Palais Royal, em Paris e imediatamente transformou-se num dos maiores sucessos da história do teatro francês, ganhando traduções e adaptações pelo mundo todo, inclusive no Brasil, com impagáveis atuações de Jorge Dória e Carvalinho.

Somente em Paris, a peça foi vista por quase um milhão de espectadores nas duas mil apresentações que realizou. Em 1978, o texto de Poiret foi adaptado para o cinema, numa produção franco italiana (Ugo Tognazzi interpretou o papel de Poiret e Michel Serrault imortalizou nas telas sua brilhante Zazá).

A história é conhecida: Georges (Miguel Falabella) é o proprietário do cabaré 'A Gaiola das Loucas', em Saint Tropez. O cabaré, famoso pelos seus shows de transformistas, tem sua vedete: a primeira e única Zazá, o transformista mais famoso de toda Riviera que, ao tirar a maquiagem, transforma-se em Albin (Sandro Christopher), com quem Georges mantém uma relação estável há mais de vinte anos. Na verdade, sua relação é tão solidamente estruturada que ambos tem um filho: Lourenço, fruto de uma aventura de Georges nos bastidores do Lido de Paris, quando ele era bem jovem. A jovem corista não quis criar o filho e Georges e Albin assumiram a tarefa.

Lourenço, 24 anos, ao iniciar a comédia chega em casa com uma notícia avassaladora: vai se casar. Está perdidamente apaixonado por Anne e não há meios de dissuadi-lo desta idéia.   Até aí a coisa não seria tão grave, não fosse Anne filha única de Edouard Dieulafoi, presidente do PFTM, o Partido da Família, Tradição e Moralidade, que prometeu varrer do mapa os homossexuais da Riviera, no caso de ser eleito.

A partir daí, a trama constroi-se com excepcional dramaturgia, com muito humor e os estratagemas inerentes ao gênero da farsa.

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