A máquina digital que não funcionou

A história de hoje conta a aventura de Consuminho para exigir da loja a substituição imediata da sua máquina digital por outra nova em perfeitas condições de uso, pelo fato de que a máquina a qual a loja lhe entregou não chegou sequer a carregar a bateria.

Consuminho adora tirar fotos e depois de economizar bastante, pesquisou marca, preço, loja até que finalmente comprou a sua máquina digital. Para a sua tristeza, ao tentar usar a máquina pela primeira vez, percebeu que a bateria não carregava. Assim, colocou a máquina na caixa e foi reclamar na loja. O gerente disse que não podia fazer nada e orientou Consuminho a procurar a assistência técnica. Disse ainda, que assistência técnica tem trinta dias para consertar a máquina

O gerente falou também que o problema parecia ser no carregador e que por mais esse motivo, só a assistência técnica poderia resolver.

Consuminho ficou indignado, argumentou que a obrigação da loja era de trocar imediatamente a máquina e mostrou o Código de Defesa do Consumidor apontando para o artigo que determina a loja a cumprir o que prometeu. No caso, a loja lhe vendeu uma máquina em perfeitas condições de uso e lhe entregou uma máquina quebrada, ou seja, vendeu uma coisa e entregou outra.

A indignação de Consuminho aumentava à medida que experimentava a frustração pela quebra da expectativa, pois não estava nos seus planos comprar uma máquina digital para só poder fazer uso trinta dias depois.

Diante da recusa em trocar a máquina, Consuminho enviou uma carta para o fabricante com cópia para a loja, narrando o fato e solicitando a imediata troca da máquina. Registrou também uma reclamação no Procon, mas lá disseram que a orientação era procurar a assistência técnica. Ficou mais frustrado ainda.

Consuminho agora aguarda a resposta do fabricante, mas já sabe que se não trocarem sua máquina, vai reclamar na Justiça.

Consuminho também registrou reclamação em sites de apoio ao consumidor na internet e não perde uma oportunidade de dar conhecimento do fato ao maior número de pessoas possível. Ele quer com isso evitar que elas passem pelo mesmo problema que ele, assim, diz para as pessoas o nome da loja e a marca da máquina para que elas pensem bem antes de serem consumidores desses fornecedores.

Faça você também como Consuminho e exija o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.